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Meio ambiente

Licenciamento ambiental “flex” teve votação suspensa na Câmara por falta de quórum 

Se fosse aprovado colocaria em risco a sociedade brasileira e o meio ambiente

15.dez.2016 às 18h37
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Belém (PA)
Lilian Campelo
Quadro de família em Mariana (MG) após rompimento da barragem de Fundão

Quadro de família em Mariana (MG) após rompimento da barragem de Fundão - Quadro de família em Mariana (MG) após rompimento da barragem de Fundão

Por falta de quórum, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara suspendeu, nesta quarta-feira (14), a votação do substitutivo do deputado Mauro Pereira (PMDB/RS) referente ao Projeto de Lei (PL) 3729/2004, que tem como objetivo flexibilizar o processo de licenciamento ambiental no país.

Segundo o advogado do Instituto Socioambiental (ISA), Mauricio Guetta, há 16 propostas diferentes para regulamentar a Nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental tramitando no Congresso, mas o PL 3729 seria o que apresenta um grande retrocesso na legislação ambiental e coloca em risco a sociedade brasileira.

“As possíveis consequências da aprovação desse projeto seriam, em primeiro lugar, o aumento significativo de riscos de ocorrer novos desastres ambientais como ocorreu em Mariana (MG), a absoluta ausência de prevenção de danos e impactos ambientais decorrentes desses empreendimentos, a violação de direitos das populações atingidas por esses empreendimentos, a judicialização do processo de licenciamento, a insegurança jurídica para os empreendedores e para o poder público, além da ampliação dos conflitos sociais”, explica Guetta. 

O advogado do ISA apontou ainda que o texto do PL foi elaborado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), representada pela bancada ruralista na Câmara. Logo, o substitutivo visaria atender aos interesses dos setores do agronegócio e da indústria.

Em paralelo, o PL está sendo rechaçado por mais de 250 organizações da sociedade civil, que publicaram na terça-feira (13) uma carta de repúdio contra a proposta, que não foi debatida com a sociedade.

“Essa é uma matéria muito complexa e, por isso, exige um grau de aprofundamento e debate muito grande. O texto que foi apresentado antes de ontem [12], não foi debatido com nenhum segmento [da sociedade], salvo o agronegócio e a indústria, não houve audiências públicas, não houve debates com especialistas, não houve reuniões para criação de consenso… Ou seja, foi uma tentativa de aprovar um projeto catastrófico a toque de caixa”, avalia Guetta. 

Fábricas de "Marianas"

O coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Márcio Astrini, explica que o PL sugere que alguns setores não precisariam de licenciamento ambiental, como atividades ligadas à agropecuária e à exploração florestal. Outra questão levantada referente ao PL 3729 é que a proposta sugere que o licenciamento ambiental e a ser responsabilidade dos estados, cabendo a eles decidir quais empreendimentos poderão apresentar ou não licenciamento ambiental.

“Isso vai ter duas consequências. A primeira é que se cria uma guerra de permissividade, ou seja, uma disputa entre quem permite mais ou cobra menos responsabilidades com área ambiental na hora de licenciar. A segunda é que, ao jogar [a responsabilidade] para os estados, você deixa [a decisão] muito mais vulnerável aos interesses locais, e isso vai exercer uma pressão a ponto de não haver mais processo de licenciamento”, avalia.

Outra problemática que Astrini apresenta é que a proposta do substitutivo estipula um prazo para que o licenciamento seja realizado, mas, caso o estado não consiga cumprir, automaticamente, o empreendimento a a ser aprovado.

Se o projeto do deputado Pereira fosse aprovado e o desastre em Mariana (MG) acontecesse com ele em vigor, o coordenador do Greenpeace afirma que o culpado seria o Estado e não a Samarco. 

“Um desastre como o de Mariana nessa nova regra, a Samarco poderia submeter um processo bem complexo de licenciamento. O órgão ambiental em 60 dias e não consegue dá os despachos e fazer os tramites de análise, logo fica automaticamente aprovado. Aí, se tiver alguma falha, a culpa nunca vai ser da mineradora. A culpa vai ser do Estado, porque ele foi incompetente em não realizar a análise segundo o período dado pela lei.” 

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
Tags: meio ambiente
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