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CARNAVAL

Os Caretas são os protagonistas do Carnaval no sertão pernambucano

A tradição começou há cerca de 100 anos, em Triunfo, e mantém a irreverência das festas na cidade

27.jan.2017 às 08h54
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h37
Recife
Elen Cavalho
Os grupos de Caretas- trecas- reúnem amigos e familiares na brincadeira de Carnaval.

Os grupos de Caretas- trecas- reúnem amigos e familiares na brincadeira de Carnaval. - Os grupos de Caretas- trecas- reúnem amigos e familiares na brincadeira de Carnaval.

Na segunda-feira de Carnaval, as principais ruas de Triunfo- localizada no Vale do Pajeú, sertão pernambucano, veem os mascarados arem com suas brincadeiras e o barulho dos seus chicotes, também chamados de relhos. Há quem diga que é um dos melhores Carnavais do interior. Os caretas são os personagens principais, mas os foliões que moram na cidade ou a visitam, se divertem também nos blocos de frevo e cortejos de grupos da cultura popular.
A irreverência dos Caretas é predominante desde o seu surgimento. “Os Caretas já existem a cerca de 100 anos. Eles surgiram quando um Matheus, personagem do grupo de reisado do Sítio Lages, ficou bêbado e foi expulso do grupo. Então, ele saiu mascarado pelas ruas da cidade. Com o tempo, mais homens foram se juntando na brincadeira. Crianças e mulheres não podiam participar”, explica Diana Rodrigues Lopes, historiadora e escritora.
Nesse início, as roupas eram bem simples, feitas pelos próprios brincantes. “O chapéu era de palha e fitas coloridas feitas de retalhos de tecidos doados. A máscara de papel, grude e amido, era feita no molde de madeira, depois ou a ser no molde de cimento. Os Caretas usavam roupas próprias, mas colocavam muitas peças em cima das outras para ficarem maiores e mais difícil de serem reconhecidos. Nas mãos, eles colocavam luvas. O relho era feito de corda crua e com ponteira de pedaços de pneu”, conta Diana.
A festa só podia começar depois as nove horas da manhã, quando a missa acabava e depois de cinco horas da tarde, todos tinham que tirar suas máscaras por ordem do delegado, com a justificativa de impedir possíveis “mal-feitos”. Os Caretas se agrupavam e ainda se agrupam em trecas. Atualmente, são grupos de amigos, famílias e as mulheres e crianças participam. “As trecas mais famosas eram a do Alto da Boa Vista e o Grupo de Zezé de Agamenon, que, antigamente, se encontravam na frente do Teatro Guarani para uma batalha”, explica Diana.
As roupas dos Caretas atuais são bem mais sofisticadas, no entanto, muitos preservam as características tradicionais. Além do eio pelas ruas da cidade durante o Carnaval, eles realizam apresentações em várias cidades do país e, até pouco tempo atrás, participavam de concursos durante o Carnaval de Triunfo.

Editado por: Redação
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