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Início Bem viver Cultura

LUTA ANTIMANICOMIAL

Banda São Doidão mostra que existem muitas formas de lidar com a loucura

Músicos sobem ao palco para mostrar as habilidades de pessoas com sofrimento mental

19.maio.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Belo Horizonte
Rafaella Dotta
Grupo é formado por oito pessoas, a maioria portadora  de sofrimento mental

Grupo é formado por oito pessoas, a maioria portadora de sofrimento mental - Grupo é formado por oito pessoas, a maioria portadora de sofrimento mental

Numa sala da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), campus Pampulha, os sete integrantes de um grupo musical conversavam e aqueciam as vozes para uma apresentação. Era dia 17 de maio, véspera da data marcada pela luta contra os manicômios. Mais uma chance para convencer o público de que doidas não são as pessoas que possuem sofrimento mental, mas sim a sociedade que constrói hospícios. 

O grupo musical São Doidão é uma das experiências mais visíveis do método antimanicomial. É formado por oito integrantes, a maioria portadora de sofrimento mental e em tratamento terapêutico nos Centros de Referência São Paulo e da Pampulha, ambos em Belo Horizonte. O conjunto de violão e vozes interpreta músicas da MPB e também composições próprias: Canto do Peru, Amor de Favela e São Doidão.

Em 2009 o grupo recebeu o prêmio nacional “Loucos pela Diversidade”, do Ministério da Cultura e Fiocruz. Em 2013 conseguiu lançar o seu primeiro CD, o Devotos pelo São Doidão.

A origem

Wander Lopes, um dos integrantes mais antigos, está no grupo desde o início, em 2005. “Nós tivemos a iniciativa de organizar as pessoas que queriam continuar fazendo música e Helvécio se dispôs a coordenar”, explica. São Doidão foi, então, formado por portadores de sofrimento mental que já tinham conhecimentos na área e por músicos voluntários, como Helvécio Viana e, atualmente, Nando Araujo. 

Porém, essa realidade mudou e hoje o grupo já se tornou, produtor de novos músicos. É o caso de Cristiano do Carmo, o mais novo integrante, que está há um mês ensaiando. Ele conheceu São Doidão através do Centro de Convivência que frequenta, que oferece oficinas de teatro, mosaico, música, pintura, crochê e outras habilidades. Cristiano defende que a arte é uma forma de cuidar das pessoas – mais do que uma terapia – e é um canal para extravasar a criatividade. 

Buscando um olhar acolhedor

“A diferença está na visão que as pessoas têm de você. Quando elas te veem diferente, você sente”, conta Wander Lopes. Para quase todos os integrantes, o São Doidão é uma porta para a sociedade, para demonstrar que pessoas com sofrimento mental podem fazer muito mais do que você e eu imaginamos e, com isso, tentar derrubar os muros do isolamento. Ser visto sem preconceito é o grande objetivo.

Editado por: Joana Tavares
Tags: luta antimanicomialsaúde mental
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