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Início Bem viver Cultura

AUDIOVISUAL

Você pode ajudar o cinema brasileiro feito por mulheres negras

A equipe pretende ir em Moçambique no início de Agosto e, para ajudar, estão com uma campanha de financiamento coletivo

05.jul.2018 às 05h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h43
Recife (PE)
Rani de Mendonça
A diretora Débora Britto e parte da equipe, com as baianas Safira Moreira, diretora de fotografia e Gabriela Palha, responsável pelo áudio.

A diretora Débora Britto e parte da equipe, com as baianas Safira Moreira, diretora de fotografia e Gabriela Palha, responsável pelo áudio. - Divulgação

O audiovisual brasileiro tem uma história de vida bem recente, comparado aos outros países, sobretudo da Europa. E isso influencia diretamente na forma de fazer e de contar histórias através do áudio e do vídeo, juntos. No Brasil, segundo os dados do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual, em 2017, foram apenas 3.425 filmes registrados com o Certificado de Produto Brasileiro, que é um documento que dá garantia de que o filme é um produto nacional. É como uma certidão de nascimento que prova a titularidade da obra audiovisual brasileira. E o que chama atenção é que desse número, 2.448 foram feitos de forma independente. 
Quando esses números são relacionados à produção de filmes por pessoas negras, baixa mais. Segundo dados da pesquisa “A Cara do Cinema Nacional: perfil de gênero e cor dos atores, diretores e roteiristas dos filmes brasileiros”, conduzida por pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e divulgada pelo Jornal Nexo, “Pretos e pardos correspondem à metade da população, mas são apenas 15% dos atores principais e 2% dos diretores de filmes nacionais”. Aqui no Recife, um grupo de mulheres negras estão trabalhando em um projeto que contribui para a mudança desse quadro. 
O documentário Hixikanwe – Estamos Juntas, nasceu de uma experiência individual de Débora Britto, diretora do filme, de reconhecimento da sua identidade enquanto mulher negra. Em 2014 ela morou em Moçambique, na África, e foi lá que começou a entender sobre sua ancestralidade e se enxergar nas dores e no que representa ser mulher e negra em uma sociedade machista e racista. O filme quer capturar essa essência. O encontro de Débora, Safira, Mayara, Mariana, Gabriela e Magda todas brasileiras com Judite, Júlia, Amélia, Madalena, Graça e Ramia, moçambicanas. 
 “Ao longo desses quatro anos, tenho buscado entender os processos de mulheres negras no geral. Em diálogo com outras mulheres, a gente percebeu que sentimos muito parecido. Mesmo com histórias distintas e lugares diferentes, de onde a gente veio, nós compartilhamos de um sentir. É quando a gente toma consciência do que significa ser essa mulher negra.”, conta Débora. Não à toa, Hixikanwe (que dá nome ao filme) significa "estamos juntos", em Xi-Changana, língua materna da Região Sul de Moçambique. É ali, aliás, onde fica a organização social de mesmo nome, onde tudo começou, em 2014, também ponto de partida para a retomada das filmagens, em 2018.
Para a produtora executiva de Hixikanwe, Mariana Reis, mesmo com o fomento de políticas públicas para o audiovisual brasileiro, ainda é difícil fazer cinema no país. “É um projeto que foi aprovado pelo Funcultura, que é um Fundo de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco, mas, para a aprovação, tivemos que fazer alguns reajustes de cortes no orçamentos. Fazer audiovisual no Brasil ainda é muito caro e mais ainda quando a gente pensa em um cinema negro, realizado por mulheres negras, que é a ponta mais frágil da cadeia. Mas, nós acreditamos e estamos fazendo esse trabalho de formiguinha, fazendo uma teia de possibilidades para materializar esse projeto”, diz. 
A equipe pretende ir em Moçambique no início de agosto e, para ajudar no custo do filme, estão com uma campanha de financiamento coletivo, que qualquer pessoa pode doar. É só entrar no site www.benfeitoria.com/estamosjuntas e escolher a opção que deseja. Além de incentivar o filme, ainda tem como contrapartida recompensas como nome nos agradecimento no filme, camisas e canecas com uma arte exclusiva e assessórios moçambicanos. As doações são a partir de R$15 e vão até o dia 16 de julho. O formato é tudo ou nada, se elas não conseguirem bater a meta de R$25.000,00 tudo o que já foi doado será devolvido.

Editado por: Monyse Ravenna
Ler em:
Inglês | Espanhol
Tags: cinemacinema negromoçambiquemulherespernambuco
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