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REFORMA AGRÁRIA

“Crise é do capital e não dos trabalhadores”, afirma Kelli Mafort do MST

Liderança discursou durante ato político na 10ª edição da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Rio

11.dez.2018 às 18h46
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h46
Rio de Janeiro RJ
Eduardo Miranda
Feira da Reforma Agrária comercializa produtos de assentamentos a preços justos até quarta-feira (12)

Feira da Reforma Agrária comercializa produtos de assentamentos a preços justos até quarta-feira (12) - Comunicação MST

O trabalho de base, a formação política e a luta permanente foram três dos processos mencionados por Kelli Mafort, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta terça-feira (11), durante ato político da 10ª edição da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, no Largo da Carioca, no centro do Rio de Janeiro.

“Estamos em meio a um processo que nitidamente é de luta de classes em que derrotaremos o inimigo se tivermos a sabedoria, se tivermos consciência desse projeto com aquilo que a gente mais acumulou na luta política, na organização popular, mas também com a alegria e a diversidade que temos no povo brasileiro”, disse a militante.

Kelli lembrou também que a classe trabalhadora, no Brasil e no mundo, vem ando por um “brutal processo de precarização do trabalho, de retirada violenta de direitos e expropriação da terra, da água e da vida”.

"Esses são efeitos de uma crise que não é nossa, essa crise profunda de caráter estrutural é uma crise do capital. Esse tempo de crise abre um cenário para que nós nos apresentemos na história enquanto classe, a classe trabalhadora. Se tivermos essa capacidade, esses momentos de crise abrirão a possibilidade de um novo tempo histórico". 

Ainda no ato político, o vereador do Rio de Janeiro Reimont (PT) afirmou que a presença do MST no Largo da Carioca, um lugar de agem diária de milhares de pessoas de várias partes da cidade, é mais uma conquista porque remonta à ideia de uma sociedade mais plural e mais respeitada.

“É por isso que (o MST) incomoda tanto, é por isso que a elite brasileira quer calar a voz do campo e da cidade, essa voz que discute os movimentos sociais. Nesse sentido, agradecemos ao MST pela sua resistência. Também fazemos um repúdio a toda e qualquer violência contra os trabalhadores rurais e contra os trabalhadores da cidade”.

Durante o ato político, foram lembrados os assassinatos dos militantes José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, e Rodrigo Celestino, do MST na Paraíba, no último sábado (8). O crime cometido por quatro homens armados e encapuzados ocorreu no acampamento Dom José Maria Pires, em Alhandra (PB).

Segundo dia

Durante todo o dia da 10ª edição da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, trabalhadores rurais comercializaram produtos da agricultura camponesa. Além de alimentos agroecológicos, sem agrotóxicos e a preços íveis e justos, a Feira também oferece ao público fitoterápicos e cosméticos como xampu, repelentes, sabonetes, pomadas e xaropes, tudo à base de produtos naturais.

“Estamos falando também sobre soberania alimentar, é um direito de todos e de todas ter alimentos saudáveis nas nossas mesas”, disse Miria Firmino, do assentamento Terra Prometida, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

Os trabalhadores de assentamentos e acampamentos de todo o estado do Rio de Janeiro esperam vender 150 toneladas nos três dias de feira e oferecem uma variedade de alimentos que vai desde frutas, legumes, hortaliças, geleias e doces artesanais, arroz, café até as famosas cachaças "Vidas Secas" e "Lula Livre", além da cerveja "Subversiva".

Militante do MST, Luana Carvalho lembrou que a Feira se tornou um canal de diálogo com a população. “A Feira vem se consolidando no Rio de Janeiro como instrumento de diálogo com a sociedade e também para mostrar que existe a agricultura camponesa, reforma agrária e alimento de qualidade e com preço justo que possa chegar à mesa do consumidor”.

A programação cultural desta terça-feira (11) teve lançamento do livro “Militares e política no Brasil”, com roda de conversa e uma banca de livros da editora Expressão Popular, e apresentações musicais, como a das crianças dos Sem Terrinha.

Financiamento coletivo

A Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes vai até quarta-feira (12) no Largo da Carioca, no centro da cidade. Neste ano, a iniciativa está ocorrendo de maneira independente, sem o apoio governamental. Por conta disso, o MST lançou uma campanha de financiamento coletivo orçada em R$ 17.000,00 para viabilizar a realização do encontro. As doações são a partir de R$ 10 e podem ser feitas pelo site catarse.me.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: assentamentofeiramst
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