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Início Direitos Direitos Humanos

Governo de SP

Entidades cobram Doria (PSDB) por mortes em Paraisópolis: “Violência institucional”

Organizações percebem nova modalidade de atuação da PM, com elementos que dificultam investigações

03.dez.2019 às 21h50
São Paulo (SP)
Nara Lacerda
Nove pessoas morreram durante ação da PM em um baile funk

Nove pessoas morreram durante ação da PM em um baile funk - Pedro Stropasolas

A ação da Polícia Militar, que ocasionou a morte de nove jovens em um baile funk na comunidade de Paraisópolis em São Paulo nesse fim de semana, é responsabilidade do governo do estado, de acordo com entidades e organizações, que se reuniram nesta terça-feira.

O encontro foi organizado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e reuniu representantes da Assembleia Legislativa de São Paulo, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Defensoria Pública e da sociedade civil.

Ao abrir o evento, o presidente do Condepe, Dimitri Sales, chamou atenção para o que parece ser uma nova forma de ação da Polícia Militar, sem o uso de armas de fogo e que dificulta a identificação dos responsáveis diretos.

Ele ressaltou que sete pessoas morreram no local e que, portanto, os corpos não poderiam ter sido retirados sem perícia, o que configura alteração da cena do crime. 

“Nos dois últimos casos que o Condepe está acompanhando, as mortes não se deram por arma de fogo. No caso do Lucas, em Santo André e o caso agora de Paraisópolis. São nove vítimas que não foram alvo de arma de fogo. A impressão que nós temos é de que talvez tenha sido modificado o modo de atuação de agentes da segurança pública que têm agido fora da lei. Isso tende a complicar as investigações. Isso tende a impossibilitar a identificação dos autores de homicídios. Pode ser que estejamos vendo uma nova forma de extermínio e de massacre no estado de São Paulo”, explica Sales.

"Houve um massacre"

O Condepe já pediu o aos laudos periciais e quer esclarecimentos sobre as afirmações de que dois homens em uma moto furaram um bloqueio policial a dispararam tiros, o que teria sido o estopim da ação policial.

Foram requisitados os registros da suposta blitz, assim como os nomes de quem estava no comando da operação. Dimitri ressaltou que a ação em Paraisópolis foi deliberada e se utilizou de violência física e abuso de autoridade.  

"Não compreendemos que houve um acidente ou algo fora do percurso. Houve um massacre, cujos responsáveis diretos e indiretos — ou seja o comandante da operação, quem autorizou a ordem, e quem executou a ordem — devem ser identificados e rigorosamente punidos nos termos da lei", ressalta.

Segundo o presidente do Condepe, o ocorrido se insere em um contexto de violência institucional estimulada pelo governo de São Paulo. "Lamentamos a postura do governador, quando, em que pese ter lamentado as noves mortes, reitera em seguida, numa insensibilidade profunda, que a sua política de segurança pública, que é a mesma que tem ocasionado mortes, não vai ser modificada.”

"Política de Estado"

Margarete Pedroso, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB/SP), afirmou que a instituição pretende cobrar um fórum permanente de observação da conduta policial. Ela ressaltou ainda que os ataques à periferia são uma política de estado.

“Além do genocídio negro e do ataque à população periférica, há um ataque à cultura da periferia. Essa é uma política de Estado.”

A Ouvidoria das policias pediu o afastamento de seis policiais militares que participaram da ação em Paraisópolis. O ouvidor, Benedito Mariano, esteve na reunião organizada pelo Condepe e ressaltou que há elementos indicando que a ação foi precipitada

“Era uma ocorrência de controle de distúrbio civil, mas não havia distúrbio. Nós estamos avaliando, fundamentalmente do ponto de vista técnico, se foram seguidos os protocolos que a própria Polícia Militar tem com relação a ações de controle de distúrbio.”

O conjunto de entidades que esteve reunido no evento vai criar o Comitê Massacre Nunca Mais, com objetivo de monitorar, acompanhar e coibir casos de violência do estado em áreas periféricas. Além disso, os desdobramentos das investigações do caso de Paraisópolis serão acompanhados por uma comissão.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: baile funkgovernojoão doriamassacreparaisópolispolícia militarradioagênciasão paulosp
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