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São Paulo

Policiais e diretora de escola são afastados após agressão contra estudantes

PMs foram acionados pela direção da instituição para retirar um ex-aluno do local e apontaram armas contra adolescentes

19.fev.2020 às 00h25
Atualizado em 20.fev.2020 às 00h25
São Paulo (SP)
Nara Lacerda
policia arma escola

Agente aponta arma para adolescentes dentro da escola do bairro Butantã, em São Paulo (SP) - Reprodução

Os seis policiais militares que participaram de uma ação violenta contra adolescentes dentro de uma escola na cidade de São Paulo (SP) estão fora das atividades operacionais. A diretora da instituição também foi afastada do cargo.

Na noite da terça-feira (18), a Polícia Militar (PM) foi chamada pela equipe da Escola Estadual Emydio de Barros, que fica no bairro do Butantã, porque um ex-aluno se recusava a sair do estabelecimento. Ele teve a matrícula cancelada por sucessivas ausências.

Vídeos feitos por estudantes durante a ação mostram os PMs tirando o rapaz, de 18 anos, de uma sala de aula de maneira truculenta. Dois outros jovens questionam a atuação e são empurrados pelos policiais. Um deles tenta filmar a ação e recebe um jato de spray de pimenta diretamente nos olhos. Dois PMs avançam contra o adolescente de 17 anos e o derrubam no chão.

É possível ver agentes dando chutes e socos no jovem já caído, enquanto outros adolescentes gritam para que as agressões parem e informam que o rapaz é menor de idade. Neste momento, um PM aponta uma arma para o grupo de estudantes. Os dois foram levados à delegacia algemados.  

O Conselho Tutelar da região pediu que a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) acompanhem o caso.

O advogado e conselheiro do Condepe, Ariel de Castro Alves, afirma que a direção da escola foi incompetente ao solicitar a intervenção policial. 

“Questões rotineiras das escolas, inclusive conflitos envolvendo alunos, ex alunos e professores, não devem ser tratadas como casos policiais. Isso denota a falência educacional da escola que recorre a repressão policial ao invés de atuar educativamente na mediação de conflitos, por meio de seus dirigentes, inspetores e professores mediadores.”

Correram várias versões na internet sobre o episódio. A grande maioria versões falsas, sem nenhum amparo real. Todas elas com o intuito de tentar atribuir às vítimas a responsabilidade pela violência sofrida.

Dimitri Sales, presidente do Condepe, afirma que a ação foi permeada por uma séries de equívocos. Ele ressalta que a direção da escola transferiu a responsabilidade de solução de um conflito para a polícia e abriu mão da mediação e do diálogo. Para Dimitri, a polícia não cumpriu o protocolo adequado de atuação e praticou crimes de abuso de autoridade, lesão corporal e ameaça. O presidente do Condepe critica também as tentativas de relativização da conduta dos PMs.

"Correram várias versões na internet sobre o episódio. A grande maioria versões falsas, sem nenhum amparo real. Todas elas com o intuito de tentar atribuir às vítimas a responsabilidade pela violência sofrida. O que está por trás disso é uma tentativa de legitimar a violência estatal."

Ariel lembra ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente considera crime submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento. A pena é de seis meses a dois anos de detenção. “Num local de aglomeração de adolescentes, como num ambiente escolar, não é aceitável o uso de arma de fogo. Poderia gerar uma tragédia.”

Nós, olhando de fora, entendemos, por enquanto, que não era um caso para se chamar a polícia

Os dois jovens foram detidos por suspeita de desacato. A Secretaria de Segurança informou que um inquérito foi instaurado para apurar a atuação dos PMs.

Em entrevista para a emissora de TV Globo News, o secretário de Educação Rossieli Soares afirmou que a presença de policiais armados na escola está sendo averiguada. "Nós ainda não conseguimos entender o motivo que levou a escola a chamar a polícia, a polícia não foi sozinha, ela foi chamada (…) Nós, olhando de fora, entendemos, por enquanto, que não era um caso para se chamar a polícia".

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: são pauloviolência
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