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OPINIÃO

Artigo | Pandemia, desindustrialização e cinco variáveis para transformar a situação

Indústria brasileira chegou a perfazer 30% do PIB na década de 1980, ou para 13,3% em 2012 e tendência é de queda

09.jun.2020 às 16h13
Porto Alegre
Wilson Machado Júnior
A industrialização do Brasil só aconteceu com o apoio estatal

A industrialização do Brasil só aconteceu com o apoio estatal - Ayrton Centeno

O setor industrial é o motor do crescimento econômico. Contudo, a indústria de transformação brasileira vem perdendo participação no Produto Interno Bruto (PIB) conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visto que sua participação, que chegou a perfazer 30% do PIB na década de 1980, ou para 13,3% em 2012 e, caso continue nesse ritmo, a projeção para 2029 é de menos de 10%.

Essa forte queda acendeu o debate de que a economia brasileira está ando por um processo de desindustrialização. Este pode ser entendido como a redução persistente da participação do emprego industrial relativamente ao emprego total, bem como queda da participação do setor industrial no PIB.

Como forma de estancar este processo, desde 2014 foram implantadas três políticas industriais: Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e Brasil Maior, que deixaram a desejar, dada a baixa competitividade e inserção internacional do setor industrial brasileiro, principalmente os de alta intensidade tecnológica.

Não obstante a isso, com os efeitos nocivos da covid-19, este quadro tende a se agravar. Conforme dados do IBGE, divulgados no final de maio deste ano, o PIB do primeiro trimestre apresentou uma retração de 1,5%, em relação ao último trimestre do ano ado, sendo que o PIB do setor industrial apresentou uma redução de 1,4%, na primeira retração desde o 4° trimestre de 2018.

O resultado de abril decorre, claramente, do número maior de paralisações das várias unidades produtivas, em diversos segmentos industriais, por conta da pandemia. Março já tinha apresentado resultado negativo. Agora, em abril, vemos um espalhamento, com quedas de magnitudes históricas, de dois dígitos, em todas as categorias econômicas.

A produção só cresceu nas atividades relacionadas a itens essenciais e a mudanças de hábitos de consumo em meio à pandemia. Produtos alimentícios (3,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,6%) voltaram a crescer após recuarem em março (-1,0% e -11%, respectivamente). O ramo de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal também teve alta (1,3%), enquanto o setor extrativo ficou estável.

Os resultados expostos anteriormente tendem a piorar nos próximos meses devido ao epicentro da crise estar no Brasil, no momento atual, sem uma previsão de retomada de demais setores da economia e das atividades industriais na capacidade máxima. Dessa forma, algumas projeções apontam que o PIB total de 2020 deve apresentar decréscimos que vão de 6% a 10%.

Neste contexto, fica a indagação: qual as alternativas para sair desta crise? Esse questionamento ocorre em virtude de que o setor industrial há muito tempo a por um processo de desindustrialização. A resposta a por cinco variáveis: câmbio competitivo, redução da taxa básica de juros, aumento massivo dos investimentos públicos e privados, o que, por sua vez, necessita, o quanto antes da revogação da EC do teto dos gastos públicos, maiores investimentos urgente em ciência, tecnologia e inovação e principalmente em capital humano, visando aumentar a eficiência, a eficácia e a produtividade. Caso estas ações não sejam colocadas em prática, a desindustrialização tende a aumentar com reflexos no emprego, nas exportações na renda e no consumo das famílias.

 

* Wilson Machado Júnior é acadêmico de Ciência Econômica na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e membro da equipe do Observatório da Coronacrise da Fundação Perseu Abramo.

 

Editado por: Marcelo Ferreira
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