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PANDEMIA

Panorama alarmante em todo estado afeta festas de fim de ano e leva a lei seca em BH

Aumento de 27% no índice de contágio e 11 das 14 macrorregiões nas zonas amarela ou vermelha projetam cenário difícil

04.dez.2020 às 17h31
Belo Horizonte
Larissa Costa
mapa minas covid

"A gente vê o aumento novamente do número de casos, o que vai refletir em um aumento de mortes um pouquinho mais para frente" - Créditos da imagem: Governo de Minas

Minas Gerais chegou à marca de 10.227 vidas perdidas pela covid-19, de acordo com o boletim divulgado nesta sexta (4), pela Secretaria de Estado de Saúde. A pandemia segue crescente e metade do estado se encontra nas fases mais restritivas do Minas Consciente, programa de monitoramento elaborado pelo governo em abril deste ano.

Das 14 macrorregiões mineiras, sete estão na onda amarela e quatro – Leste do Sul, Leste, Jequitinhonha e Nordeste – na onda vermelha, sendo esta a mais rígida, em que é permitido o funcionamento somente das atividades consideradas essenciais.

"Tivemos um aumento da incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas estamos vendo o aumento por demanda de internações. Ainda há bastante leitos de terapia intensiva no estado como um todo. Mas é importante reforçar a necessidade de cuidado, de distanciamento e atenção da população durante todo o mês de dezembro", alertou Carlos Eduardo Amaral, secretário de Saúde.

Na última semana, houve aumento de 27% no índice de contaminação pela covid-19. Até o momento são 433.081 casos confirmados no estado.

Panorama alarmante

Para Juan Carlos González Pérez, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o panorama geral da pandemia no estado é alarmante. “A gente vê o aumento novamente do número de casos, o que vai refletir em um aumento de mortes um pouquinho mais para frente, pois há uma diferença temporal, de mais ou menos 15 dias, pela característica da própria doença”, comenta.

O professor é coordenador de um estudo sobre o impacto da covid-19 em Minas Gerais, publicado na semana ada, que analisa o excesso de mortes, a subnotificação dos casos e distribuição geográfica e por raça autodeclarada. A partir do cruzamento de dados oficiais do Ministério da Saúde com registros de óbito dos cartórios de Minas Gerais, o estudo projeta um pico de 13 mil mortes em todo o estado ainda neste ano, caso não sejam tomadas medidas mais rigorosas de segurança.

Estudo projeta um pico de 13 mil mortes em todo o estado ainda em 2020

“O estudo estima limites superiores que queremos que não sejam atingidos, mas tudo depende do índice do isolamento social. Se aumenta o isolamento, esses números cairão drasticamente. Se o isolamento é relaxado, como a gente tem visto nas últimas semanas, então o número de casos e de mortes voltarão a aumentar. É isso que estamos observando agora”, comenta Juan. Segundo ele, o índice de isolamento atual em Minas Gerais está em 35%, menor do que na época em que o estudo foi desenvolvido.

Vacina

Embora o país não tenha um plano de imunização da população finalizado, o governador de Minas Gerais já afirmou que “tudo está sendo preparado para que Minas Gerais tenha capacidade de disponibilizar a vacina nos postos de saúde para todo cidadão mineiro”. Recentemente, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) adquiriu 50 milhões de seringas.

Em coletiva de imprensa, realizada na quinta (3), o secretário de Saúde comentou o documento assinado, no mês ado, entre a Fundação Ezequiel Dias (Funed) e a C19 Corporation – Covaxx, divisão da empresa estadunidense United Biomedical. O acordo prevê pesquisa, desenvolvimento e produção de uma vacina contra o coronavírus.

Governo ainda não tem plano de imunização da população finalizado

“Nossa expectativa é de que a partir de uma possível parceria, possamos fazer as demais fases da vacina, afim de definir sua efetividade. Conversaremos também com o Ministério da Saúde sobre a possibilidade dessa vacina ser incorporada ao Programa Nacional de imunização, caso a mesma venha a demonstrar eficácia, eficiência e aprovação da Anvisa”, explicou o secretário. A previsão do grupo é finalizar os testes da vacina até maio de 2021.

O professor do Departamento de Clínica Médica UFMG Unaí Tupinambás, que é membro dos comitês de enfrentamento à covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da UFMG critica a postura do Ministério da Saúde e teme que a imunização fique a critério de cada estado ou município. Para ele, esse cenário seria desastroso e configuraria em um desmonte do Programa Nacional de Imunização, criado há 47 anos e reconhecido mundialmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Vai ser uma confusão no calendário e pode vir a ser uma tragédia no sentido de não alcançar a população que mais precisa da vacina. Eu acho difícil vacinar a população brasileira toda até o final do ano que vem. A gente tem que fazer esforços para poder ampliar a produção de vacina e a compra pelo Ministério da Saúde e forçar o Brasil a se posicionar de forma mais ética e responsável no enfrentamento à pandemia", comenta.

Lei seca em BH

O decreto 17.484, publicado nesta sexta (4) pela PBH, proíbe restaurantes, bares, lanchonetes, cantinas e quaisquer outros serviços de alimentação de servirem bebidas alcoólicas no local, independentemente do dia e horário de funcionamento. A medida, que entra em vigor na segunda (7), tem o objetivo de diminuir a circulação de pessoas e ampliar o distanciamento social, afim de diminuir a propagação do coronavírus.

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, a capital atingiu o número de 1.675 vidas perdidas por causa da covid-19. A taxa de transmissão na cidade, desde o final de outubro, começou a subir e permanecer acima de 1,00, o que significa a expansão da pandemia no município. A taxa de ocupação de leitos UTI para covid-19, consequentemente, aumentou mais de 50% no último mês, enquanto a ocupação dos leitos de enfermaria para covid-19 aumentou em mais de 90%.

“O intuito ainda é preservar ao máximo possível o funcionamento das atividades, mas espera-se que com tais medidas torne-se menos atrativo para a população buscar tais locais para aglomeração e contato intensivo sem o uso de máscara e respeito aos protocolos”, afirmou o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado.

O decreto ainda prevê que eventos de iluminação e decoração para o natal podem acontecer, desde que não tenham potencial de atração de público. Ainda, a PBH reforça que não estão autorizadas festas de ano novo e recomenda que as pessoas não realizem nem participem de confraternizações de final de ano.

"A gente sabe que é difícil não fazer festa no final de ano. E para não ser uma festa de despedida para muitos, a orientação é fazer algo pequeno, com 10 pessoas, em ambiente aberto. É importante escolher uma casa de um parente ou de um amigo que tenha varanda, um quintal, e colocar uma mesa naquele lugar e a pessoa que é mais vulnerável deve usar um face shield e manter distância de dois metros. Isso é mais seguro", aponta o professor Unaí. Ele ainda afirma que cerca de 85% da população está suscetível a se contaminar com a doença e a cada 200 pessoas contaminadas, uma pode morrer.

Medidas de segurança

Enquanto não existe uma vacina, o protocolo para evitar o contágio continua o mesmo: distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos.

“As pessoas precisam ter consciência do distanciamento social, se não é absolutamente necessário, fique em casa. Já temos muitos meses de pandemia e ainda nos faltam muitos meses pela frente. As pessoas vão cansando, relaxando, começam a visitar os parentes, os amigos, achando que nada irá acontecer. Mas a doença continua à espreita, estamos na mesma situação de vulnerabilidade quanto estávamos no início da pandemia. É uma doença grave, que mata e mata muito”, comenta o professor Juan Carlos González Pérez, da UFMG.

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Editado por: Elis Almeida
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