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Urbanismo

João Doria aparelhou Condephaat antes de decisão sobre Ibirapuera

Dos 24 membros do conselho, 12 são ligados ao governo tucano. “Não há debate técnico”, afirma conselheiro do órgão

08.dez.2020 às 19h17
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Onde há aparelhos públicos encravados em bairros chiques, a sanha privativista prevalece - Divulgação/Facebook do Ginásio do Ibirapuera

Em março de 2019, João Doria (PDSB), governador de São Paulo, publicou no Diário Oficial a nova formação do  Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (Condephaat), garantindo que 12, dos 24 membros, sejam ligados ao governo.

No último dia 30 de novembro, esse colegiado rejeitou o pedido de abertura do processo de tombamento do Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, onde está localizado o ginásio do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista.

Entre os 12 conselheiros ligados ao governo, quatro são representantes da Secretaria de Cultura. Seis secretarias indicaram um nome cada: Governo, Fazenda e Planejamento, Infraestrutura e Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Regional. A Procuradoria-Geral do Estado também tem direito a um conselheiro, assim como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Na reunião que decidiu o futuro do Ginásio do Ibirapuera, 16 conselheiros votaram contra o processo de tombamento. Um dos oito defensores da preservação do espaço foi Renato Anelli, representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Condephaat, reclama do aparelhamento do órgão.

Leia Mais: Doria e o Ibirapuera: uma demolição para o esporte brasileiro

“Nós já esperávamos que a votação do processo fosse da maneira que foi, com dois terços dos votos para os representantes do governo no conselho, eles têm maioria absoluta. Não houve um debate, foi a repetição de uma posição fechada. Não há, hoje, no Condephaat, um debate técnico e com argumento. Se vota em bloco e pronto, acabou”, lamenta Anelli.

Além dos 12 conselheiros ligados ao governo, votaram contra o tombamento o representante do Instituto de Engenharia de São Paulo (Iesp), Fernando Bertoldi Correa; Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Neto, membro da Associação Paulista de Municípios (APM); o historiador Paulo Romano Vicelli e o urbanista Pedro Taddei Neto.

O voto favorável de Anelli se somou aos de conselheiros ligados às universidades públicas do estado: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Leia também: Parque Ibirapuera: após concessão, sociedade civil é impedida de fiscalizar gestão

Também desejavam o tombamento do Complexo no Ibirapuera, os representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Além de Lilian Vogel, indicada pelo “notório saber em patrimônio imaterial”, de acordo com o Diário Oficial.

A decisão do Condephaat favorecerá a iniciativa privada, que pretende construir um Shopping Center no lugar do complexo esportivo, com apoio de Doria. No lugar da pista de atletismo, utilizada por vários atletas brasileiros para treinamento, o governador defende a construção de uma arena multiuso coberta para 20 mil pessoas.

Anelli lembra que o Ibirapuera é usado como espaço onde atletas profissionais podem treinar e amadores se encontram para praticar esporte e interagir com a cidade. “Porém, hoje, essa visão de esporte que se impõe é de espetáculo e não de formação de sociedade.”

Diante da eminente entrega do espaço ao setor imobiliário, Anelli faz um alerta sobre o futuro do Complexo. “Os riscos que corremos é da demolição parcial ou absoluta, da eliminação dos usos esportivos, de caráter público, e que seja transformado em um conjunto de empreendimentos de grande porte", aponta.

"Há uma concepção de equipamento público privatizado, que se coloca ali, que é contrário à ideia que criou os aparelhos públicos de São Paulo, da qual o Ginásio do Ibirapuera fazia parte", conclui.

Outro lado

O governo de São Paulo respondeu sobre o possível aparelhamento do órgão. "A mudança do Condephaat foi analisada e autorizada pela Justiça, que comprovou a idoneidade e legitimidade de todo processo. A alteração da composição do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), ocorrida em abril de 2019, teve o objetivo de ampliar a representatividade e a diversidade do órgão, com efetiva paridade entre representantes do governo e da sociedade civil. A mudança foi necessária também pela falta de quórum das universidades, já que seus representantes não compareciam às reuniões, chegando à abstenção de 50%."

Editado por: Leandro Melito
Tags: joão doriaprivatizaçaopsdb
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