Padre Júlio Lancellotti é conhecido por dedicar mais de três décadas de atenção e afeto para pessoas em situação de vulnerabilidade social, enfrentando críticas e ameaças da extrema direita e agora teve sua trajetória de vida contada no documentário “Padre Júlio Lancellotti: Fé e Rebeldia”.
O filme mostra o trabalho do pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca em São Paulo, com os mais vulneráveis, dando visibilidade para população em situação de rua. “Eu não trabalho com morador de rua, eu convivo com eles”, afirma.
Defensor dos direitos humanos, em fevereiro deste ano, o padre foi notícia nacional ao remover a marretas pedras colocadas sob o Viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida, na zona leste da capital paulista, pela Prefeitura de São Paulo, para impedir a permanência no local da população em situação de rua. Com a repercussão, a gestão Bruno Covas (PSDB) desfez a obra.
Dirigido por Carlos Pronzato e produzido Paulo César Pedrini, o documentário também critica a cultura capitalista do descarte, segundo as palavras do Papa Francisco, e apresenta o perfil do sacerdote, ando por suas referências teóricas e práticas. O filme foi lançado no último sábado (1º), Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
O diretor
Carlos Pronzato é um cineasta argentino radicado no Brasil há mais de 30 anos. Artista premiado, recebeu, entre importantes distinções, o prêmio do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, em 2008; o “Roberto Rossellini” (2008), na Itália; e em 2017, o prêmio Liberdade de Imprensa pelo jornal Tribuna da Imprensa Sindical, no Rio de Janeiro.
O catálogo completo de filmes e livros de Carlos Pronzato pode ser conferido no site www.lamestizaaudiovisual.com.br.
Assista ao documentário
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