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A agem da boiada

Amazônia perdeu 96 hectares de sua cobertura florestal a cada hora no ano de 2020

Com desmonte dos órgãos de controle promovido pelo ministro Ricardo Salles, país vive dilareção de seus maiores biomas

11.jun.2021 às 16h17
Fabio Pontes
|Amazônia Real

Pouco a pouco, o governo abre porteiras e permite o desmatamento desenfreado da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal, focos prioritários para empreendimentos agrícolas - Welington Pedro de Oliveira / Fotos Públicas

A cada hora, a Amazônia brasileira perdeu 96 hectares de sua cobertura florestal no ano de 2020. Ao fim de um dia, foram desmatados 2.309 hectares. Nesse ritmo, ao terminar de ler esta reportagem, o equivalente a 32 campos de futebol da floresta amazônica terão sido devastados.

Em 2020, um ano marcado pelos efeitos da pandemia da Covid-19, o desmatamento da maior floresta tropical do mundo cresceu 9% em relação a 2019. De cada dez hectares desmatados no Brasil, seis deles ocorreram na Amazônia. O resultado disso é que, no ano ado, a devastação chegou a 842.983 hectares.

::Desmatamento de áreas protegidas cresce 20% na Amazônia; veja as áreas mais afetadas::

O “ar a boiada” defendido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, investigado por crime ambiental e enriquecimento ilícito, foi levado a sério pelo governo Bolsonaro. O segundo Relatório Anual do Desmatamento 2020, elaborado pelo MapBiomas, mostra que de janeiro a dezembro o Brasil emitiu 74.218 alertas de desmatamento para uma área superior a 1,3 milhão de hectares. É como se uma área duas vezes maior que o município de Macapá tivesse sido derrubada. Na comparação com 2019, o aumento foi de 14%. 

Iniciativa que reúne diferentes entidades da sociedade civil dedicadas a estudos e ações de proteção ambiental, o MapBiomas constatou que 99% de todo o desmatamento do país ocorreu de forma ilegal, ou seja, sem a devida autorização dos órgãos ambientais. No rastro da devastação, nem mesmo áreas protegidas como unidades de conservação e as terras indígenas escaparam da ação dos desmatadores. 

“O que a gente quer garantir é que todo alerta que foi validado, que você sabe quem é o proprietário, tenha um tipo de ação.  Quer seja uma notificação, um embargo da área, depois pode seguir uma multa. Mas a gente frisa que isso acaba com a sensação de impunidade. A gente tem a informação, está aí”, diz o pesquisador Marcos Reis Rosa, um dos autores do relatório MapBiomas, em entrevista à Amazônia Real.

Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP), Rosa afirma que em todo e qualquer desmatamento ocorrido no Brasil é possível identificar o autor diante das informações disponíveis em bancos de dados como o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Dos mais de 5,5 milhões de imóveis rurais cadastrados no Brasil, afirma o pesquisador, houve registro de desmate em apenas 0,99%. 

::Amazônia em destruição: entenda e veja como acontecem as fases do desmatamento::

“Só um por cento teve desmatamento, o que bastou para fazer este estrago não só ao meio ambiente mas também à nossa imagem lá fora. Mas é este 1% que faz barulho, que tem representantes no Congresso, que está lá para fazer lei para ampliar o desmatamento, lei para anistiar ocupação ilegal”, completa o pesquisador.  


Impacto do garimpo no rio Parima, dentro de Território Indígena Yanomami, com destaque para o despejo de materiais sólidos, em dezembro de 2020 / ISA/HAY

“O crime não para”

 

Líder de Conversão Zero do WWF-Brasil – um dos parceiros institucionais do MapBiomas, Frederico Machado avalia que a fragilidade dos trabalhos de fiscalização em campo por conta da pandemia foi apenas mais uma oportunidade encontrada pelos desmatadores. 

“O crime não para. É até incentivado pela redução da fiscalização. Por falas de nossas autoridades, propondo legislação no sentido oposto ao controle da destruição ambiental. Há o desmantelamento de nossas agências ambientais. Isso tudo é muito grave, e a pandemia foi mais um momento de oportunidade”, diz Machado. 

::Como o desmonte de órgãos ambientais tem relação direta com o fogo nas florestas::

Entre os cinco biomas brasileiros, a Amazônia concentrou 60,9% da área desmatada no Brasil em 2020. Logo depois está o Cerrado (31%), a Caatinga (4,4%), Pantanal e Mata Atlântica ambos com 1,7% e o Pampa (0,1%). Entre 2019 e 2020 o desmatamento na Amazônia aumentou 9%, saindo de 770.452 hectares para 842.983 hectares.  

De acordo com o estudo, 30 de julho foi o dia de 2020 com o pico de devastação na Amazônia. Naquela data, o bioma perdeu 3.784 hectares de mata. O fim de julho e o começo de agosto se caracterizam como o auge do “verão amazônico”, que são os dias mais quentes e sem chuvas da região. É nesta época que o desmatamento e as queimadas ocorrem de forma descontrolada na região. 

A maior área desmatada no Brasil detectada pelos sistemas de monitoramento avaliados pelo MapBiomas se deu em um município da Amazônia: Altamira, no sudoeste do Pará. Ao todo, foram 6.469 hectares de floresta devastada. Entre os 27 estados da federação, os que compõem a Amazônia Legal também lideram o ranking do desmatamento. Sozinho, o Pará respondeu por 26,4% do desmate detectado em todo o país.     

Em seguida vêm Mato Grosso (12,9%), Maranhão (12,1%), Amazonas (9,2%) e Rondônia (8,3%). Vale destacar que tanto Mato Grosso quanto Maranhão são formados por outros biomas. No caso do estado do Centro Oeste ainda há a presença do Cerrado e do Pantanal.  

Conteúdo originalmente publicado em Amazônia Real
Tags: amazôniadesmatamentoricardo salles
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