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Apoio ao governo

Com ato peronista, Alberto Fernández reagrupa forças após eleições

No Dia da Militância peronista e três dias após eleição, presidente marca o tom dos próximos anos de governo

18.nov.2021 às 18h21
Buenos Aires, Argentina
Fernanda Paixão

Coalizão peronista Frente de Todos aposta por uma nova etapa que marca a metade de seu mandato na Argentina: controle de preços, menos impostos aos trabalhadores e planos para gerar empregos. - Fernanda Paixão

O dia 17 de novembro tem um peso significativo para a militância peronista na Argentina. Foi o dia em que, em 1972, a população foi impedida por 35 mil soldados do Exército de chegar ao aeroporto de Ezeiza para receber o então exilado general Juan Domingo Perón, que voltava ao país após 17 anos. Nesta quinta-feira (17), a mobilização se repetiu, mas com um novo elemento: o marco de uma nova etapa do governo de Alberto Fernández após as eleições legislativas.

O ato concentrou militantes na Praça de Maio desde às 15h, contando com organizações da base peronista, como Movimento Evita, La Cámpora e as centrais sindicais Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e Confederação Geral do Trabalho (CGT), que convocou o ato, discutido em reunião antes da eleição com o presidente Fernández.

Em um palco armado em frente à Casa Rosada, Alberto Fernández discursou sozinho, ainda sem a presença da vice-presidenta Cristina Kirchner, que segue em repouso por pós-operatório. "O triunfo não é vencer, mas nunca se dar por vencido", disse.

:: Argentina: Apesar de derrota eleitoral, peronismo diminui margem com direita macrista ::

A frase faz referência à derrota nas urnas de sua coalizão, a Frente de Todos (FdT), no último domingo: em números, perdeu para o Juntos pela Mudança (JxC), coalizão de direita do ex-presidente Mauricio Macri; mas politicamente, a expressão de votos foi um sinal de vida do apoio popular ao governo. Nos últimos dias, as forças de oposição, e principalmente através da grande mídia, reforçaram com todas as letras o quanto a coalizão governista havia perdido e que, em outras palavras, não teria nada a comemorar.


Telejornais de grandes emissoras argentinas cobraram postura derrotista por parte do governo. / Reprodução

Panorama da eleição legislativa

Apesar de ter vencido em número de votos no último domingo, a margem de distância do JxC com a FdT foi menor do que indicaram as prévias de setembro, o que se explica pela maior participação do padrão eleitoral e pelas medidas econômicas e sociais do relançamento do governo, que disse escutar a mensagem das urnas.

Na média nacional, o JxC obteve 41% dos votos, e a FdT, 33%.

Das 127 cadeiras renovadas na Câmara dos Deputados, a coalizão peronista perdeu duas cadeiras, mas ainda configura maioria, com 118 legisladores. O JxC manteve o mesmo número, com 116.

Já no Senado, 24 cadeiras foram renovadas. A FdT perdeu seis cadeiras, enquanto o JxC ganhou cinco.

A coalizão governista garantiu a permanência da presidência da Câmara dos Deputados com Sergio Massa, mas deverá demonstrar força política para negociar com as outras coalizões e garantir o quórum para o tratamento das pautas.

Outro resultado dessa eleição foi a entrada do Avanza Libertad, com cinco legisladores na Câmara. A nova coalizão é a expressão da ultra-direita argentina, que entra no cenário com o discurso anti-política e encabeçado pelo economista Javier Milei.

"Que os últimos sejam os primeiros"

"As classes dominantes da América Latina não entendem a alegria do povo", disse, na mesma manhã do ato, o deputado nacional pela FdT e secretário-geral da CGT Hugo Yaski, ao Brasil de Fato.

Yaski reconhece que grande parte da população que acompanhou o governo nas urnas e na Praça de Maio na quarta-feira são justamente as mais negligenciadas, e que sofrem diretamente pela crise econômica estabelecida pela dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela pandemia.

"São trabalhadores, convocados pelos movimentos sindicais; homens e mulheres que não têm emprego fixo, pessoas que dependem de subsídios, que têm filhos que se alimentam graças aos restaurantes populares nas escolas ou nos bairros. Essas pessoas acompanham o governo sendo conscientes da crise, não apenas da pandemia, mas a crise que o governo neoliberal de Macri deixou", diz. "Por isso é importante que esses setores se mobilizem, porque é uma demonstração de que o povo argentino não abaixa os braços."

Um dos lemas de candidatura do presidente é lutar para "que os últimos sejam os primeiros". Foi nesse tom que Fernández discursou no Dia da Militância, ressaltando os nove pontos de crescimento da economia neste ano e que os salários irão superar a inflação, que chegou a 41,8% até outubro neste ano.

"Ainda temos muita batalha pela frente: a dívida, enfrentar definitivamente os formadores de preço, que todos os dias sobem os preços em detrimento da população", continuou Fernández. "Devemos controlá-los e dizer 'basta'. Não podemos viver em um país onde alguns ganham tanto e milhões caem na pobreza."

Este deverá ser o eixo do governo da Frente de Todos nos próximos dois anos, apostando fortemente na negociação dos prazos de pagamento da dívida com o FMI.

O deputado Hugo Yaski destaca, justamente, o foco nas medidas econômicas. "O governo tem um grande desafio do aumento dos preços e da inflação. Devem anunciar ações e políticas públicas para pôr um freio nesse aumento, porque sim, é importante aumentar os salários e a aposentadoria e acabar com o desemprego, mas se voltam a aumentar os preços, ficamos parados no mesmo lugar", afirma. "Assim, o governo encara esses dois temas simultaneamente, e também um terceiro, que é a necessidade de gerar empregos."


Dia da Militância peronista em Buenos Aires, 2021. / Fernanda Paixão

Todos juntos

Dias antes do ato, falava-se na composição do palco, na busca pela "foto da igualdade". Finalmente, o presidente discursou sozinho e foi o único a receber a palavra, em um discurso que durou cerca de 30 minutos.

Com uma plateia efusiva, aplausos e cânticos entre frases fortes e promessas de mais medidas sociais, a união de organizações das alas albertistas e kirchneristas e o clima de comemoração deram o saldo da mobilização.

Neste último ponto, destaca-se o fato de que a população volta às ruas na Argentina após mais de um ano de impedimento devido ao coronavírus. Assim, a comemoração também ganhou a aura de uma militância que retorna ao seu lugar.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: alberto fernándezcristina kirchnereleiçõesfmimauricio macriperonismo
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