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Início Internacional

Rússia e Otan

Crise entre Rússia e Otan: da guerra híbrida ao risco de conflito militar

Nova doutrina da Otan define rompimento de compromisso de diálogo com Moscou estabelecido no pós-Guerra Fria

10.jul.2022 às 11h02
Rio de Janeiro (RJ)
Serguei Monin
Líderes da Otan em reunião na sede da organização, em Bruxelas, na Bélgica

Líderes da Otan em reunião na sede da organização, em Bruxelas, na Bélgica - Líderes da Otan em reunião na sede da organização, em Bruxelas, na Bélgica

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovou uma nova doutrina estratégica que classifica a Rússia como a "ameaça mais significativa e direta" à segurança da aliança. Divulgado durante a cúpula da organização, realizada na semana ada em Madri, o documento também identifica a China como um país cujas políticas desafiam os "interesses, segurança e valores" da Otan. 

A nova doutrina representa o rompimento definitivo da política de diálogo que Moscou e Otan se comprometeram a estabelecer a partir do início dos anos 1990.

Assim, a guerra na Ucrânia desencadeou uma crise sem precedentes entre Rússia e Otan nas últimas décadas. O chefe do Conselho de Segurança da Federação Russa, Nikolai Patrushev, afirmou na última terça-feira (5) que a decisão da Otan de declarar a Rússia como inimiga leva a uma escalada de tensão e desestabilização da segurança na Europa.

Ele lembrou que os Estados Unidos e seus aliados se recusaram a se engajar em um diálogo construtivo com a Rússia na área de estabilidade estratégica e ignoraram completamente as demandas de Moscou por garantias de segurança. De acordo com Patrushev, a nova doutrina da Otan contradiz o Ato Rússia-Otan, assinado em 1997 em Paris. De acordo com este documento, as partes afirmam que não se consideram adversárias. Além disso, o Ato Rússia-Otan prevê o compromisso da aliança de não colocar armas nucleares no território de novos membros. 

:: Indústria bélica é "vencedora" da cúpula da Otan, diz pesquisador ::

Já o chefe do Serviço de Inteligência Estrangeira da Federação Russa, Serguei Naryshkin, afirmou na última quinta-feira (7) que a Otan está travando uma guerra híbrida contra a Rússia e a Bielorrússia. Ele ressaltou que a política do bloco político-militar é a principal ameaça à segurança internacional.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o cientista político e editor-chefe do site Centro de Previsões Geopolíticas, Ivan Andrianov, destaca que a Aliança do Atlântico Norte sempre foi dirigida contra a Rússia. 

"Mesmo que os planos estratégicos tenham mudado em diferentes períodos de tempo, e outros candidatos dignos tenham recebido a nomeação do 'principal inimigo' da Otan, Moscou que sempre representou o principal oponente do bloco", diz.

O analista aponta que a escalada da tensão compreende dois cenários. O primeiro deles seria justamente o confronto entre a Rússia e a Otan no contexto de uma guerra híbrida: sanções, guerras econômicas, políticas, diplomáticas, "guerras por procuração entre o Ocidente e a Rússia na Ucrânia etc.". "Ou seja, de fato, o confronto no formato que temos hoje, que muitos já chamaram de "Guerra Fria 2", acrescenta. 

Por outro lado, ele destaca que o segundo cenário seria o início de confrontos militares diretos entre a aliança e a Rússia. De acordo com Andrianov, embora tanto Moscou quanto Bruxelas estejam tomando medidas para evitar este cenário, como a recusa da Otan de fornecer algumas armas a Kiev, o chefe da Direção Principal de Inteligência de Belarus disse recentemente que a aliança está se preparando para uma guerra completa em seu flanco leste, ou melhor, na direção bielorrussa.

"Há um desenvolvimento ativo de mecanismos para a criação de grupos de exército. Devemos lembrar que Minsk [Belarus] é o aliado mais próximo de Moscou. Nossos países têm uma doutrina militar comum e um espaço de defesa. Assim, um ataque a Belarus ou um conflito armado nas suas fronteiras equivale a um ataque à Federação Russa", aponta. 

O cientista político também comenta a possibilidade de uma guerra entre Moscou e Otan começar fora da Ucrânia "não pelo desejo de Bruxelas ou Moscou, mas, como dizem, por acidente". "Refiro-me ao desejo da Polônia de reafirmar o seu controle sobre as cinco regiões da Ucrânia ocidental com que faz fronteira e que controlava antes da Segunda Guerra Mundial", explica. 

De acordo com o Ivan Andrianov, além de mobilizar seus membros para lutar contra a Rússia, a Otan está tentando atrair outros países interessados ​​em desenvolver relações com o Ocidente como aliados. O desdobramento mais emblemático neste sentido são as tratativas para a entrada de Finlândia e Suécia no bloco. Os dois países nórdicos, que tradicionalmente mantinham um status neutro, decidiram ingressar na Otan após o início do conflito na Ucrânia, em 24 de fevereiro. 

"A entrada da Finlândia e da Suécia na Otan não incomoda muito o Kremlin até que bases militares da aliança e armas apareçam na fronteira com a Rússia que ameaçam cidades e vilas russas. Nesse caso, Helsinque e Estocolmo não devem se surpreender com o fato de sistemas de mísseis táticos e outras armas aparecerem perto de suas fronteiras", diz o pesquisador.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: guerramoscouotanputinrússia
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