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Infância perdida

Número de crianças e adolescentes em situação de rua em São Paulo dobra em 15 anos

Número oficial subiu de 1,8 mil para 3,7 mil mas deve ser ainda muito maior

02.ago.2022 às 15h47
Redação
|Rede Brasil Atual

Especialista no tema adverte que situação de vulnerabilidade das crianças e adolescente está diretamente relacionada ao aumento do número de famílias em situação de miséria - EBC

O número de crianças e adolescentes que estão vivendo nas ruas da capital paulista mais do que dobrou em 15 anos. De acordo com Censo de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, realizado pela prefeitura de São Paulo em maio, o total de 1.842 pessoas de zero a 17 anos, registrado no censo anterior, de 2007, saltou para 3.759 meninos e meninas vivendo debaixo de viadutos, marquises e sobre as calçadas da cidade mais rica do país. 

A pesquisa considera o conceito do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) para crianças e adolescentes em situação de rua. Nesse caso, menores de 18 anos com direitos violados que utilizam logradouros públicos e áreas degradadas como espaço de moradia ou sobrevivência, de forma permanente ou intermitente, em situação de vulnerabilidade ou risco pessoal e social. 

Os dados levantados mostram ainda que a maior parte desse grupo, 73,1% do total, ou 2.749 crianças e adolescentes, utiliza as ruas como forma de sobrevivência, pedindo esmolas, ainda que por um breve período do dia. Segundo o censo, 16,2% – 609 – estão nos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) e em Centros de Acolhida Especial para Famílias. Mas 10,7%  – 401 – pernoitam nas ruas. 

Infância abandonada 

Apesar de expressiva, a quantidade de crianças e adolescentes vivendo nas ruas da capital paulista pode ser ainda maior, na avaliação do advogado Ariel de Castro Alves, membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e ex-conselheiro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) em entrevista a Marilu Cabañas, do Jornal Brasil Atual. De acordo com o especialista, essa “tragédia social”, em suas palavras, é também um retrato de outras grandes cidades diante do aumento da fome e do desmonte de políticas públicas. 

No último censo nacional sobre essa população, em 2011, pelo menos 24 mil crianças e adolescentes estavam em situação de rua pelo Brasil. O dado nunca mais foi atualizado, desde então. Mas a tendência é que ele tenha triplicado, segundo Ariel. “De fato o número pode ser maior”, adverte. “Porque muitas dessas crianças e adolescentes quando chegam pessoas do poder público, mesmo fazendo pesquisa, elas acabam não se apresentando e se identificando, entrando nos chamados mocós, se escondem. E existe também uma mobilidade muito grande delas, o que dificulta a contagem para termos a realidade de fato”. 

“Então o número pode ser ainda maior, apesar de já ser um número expressivo e inaceitável. (…) E claro, o aumento da fome, hoje 18 milhões de crianças e adolescentes am fome no Brasil, mais de 100 milhões estão em insegurança alimentar, e todo o descaso dos governos com a área social, tanto no âmbito da prefeitura de São Paulo, quanto do Estado e do governo federal,  os cortes de recursos públicos nessas áreas, tudo agravou a situação. (…) Mas uma sociedade minimamente civilizada não pode continuar convivendo com essa enorme quantidade de crianças e adolescentes abandonados”, contesta o advogado. 

Perfil das crianças e adolescentes

O censo mostra ainda que a faixa de 12 a 17 anos é a que concentra o maior número, com 1.585 jovens, ou 42% nas ruas de São Paulo. Ela é seguida pelas crianças com até 6 anos, 1.151 – 30,6% – que am a primeira infância sem um teto. Outras 1.010 – 27,1% – têm de 7 a 11 anos. Seis delas – 0,2% – não quiseram informar a idade. Ainda segundo o levantamento, a maioria dessas crianças e adolescentes são negras: 43%, ou 1.615 se autodeclararam de cor parda. E 28.,6%, um total de 1.074, de cor preta. E 21,6% se declararam brancas (811). 

Outras 34 se declararam indígenas, 0,9%; 20 amarelas (0,5%), e uma, morena. Ao todo, 166 não souberam ou não quiseram declarar. A maioria delas também são sexo masculino, 2.227, ou 59,2%. E 1.453 do sexo feminino, 38,7% do total. Outras 79 crianças e adolescentes, 2,1%, não souberam ou não quiseram informar. 

A pesquisa também indica que um número maior de crianças e adolescentes em situação de rua se concentra na região central, entre a República (309), Sé (202) e Santa Cecília (196). Mas o estudo também confirmou um aumento dessa população na periferia da cidade, principalmente na zona leste. No distrito de Cidade Líder, o número de crianças e adolescentes em situação de rua ou de 6 para 39. Em São Mateus foi de 3 para 34, nos últimos 15 anos. E no Aricanduva ou de 1 para 11. Além disso, em outros 28 distritos, não apontados em 2007, também havia crianças e adolescentes em situação de rua. 

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
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