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contra bolsonaro

Ato de Carta pela Democracia, em São Paulo, mostra pluralidade exótica contra o absurdo

Evento na Faculdade de Direito da USP contou com participantes de amplo espectro político

11.ago.2022 às 00h07
Atualizado em 12.ago.2022 às 00h07
São Paulo SP
Igor Carvalho

Evento reuniu diferentes espectros sociais e políticos do país - Foto: Igor Carvalho

Na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), juristas, políticos e artistas se apinhavam nos corredores que dividem o Pátio das Arcadas e o Salão Nobre do prédio, aguardando a leitura da "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito". O clima de "Diretas Já" – reforçado pela presença de atores do movimento de 1984, como o ex-jogador Walter Casagrande e o jornalista Juca Kfouri – se misturava com o incômodo gerado pela seletividade e a exótica pluralidade do evento.

Do lado de fora do prédio, milhares de pessoas se acotovelavam por um melhor ângulo do telão que transmitia o encontro. O ato estava apenas para convidados, embora tenha sido anunciado com ares de convocação. Lá dentro, a indigenista Sônia Guajajara e a ambientalista Marina Silva dividiam o mesmo espaço com os deputados federais Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Coronel Tadeu (PL-SP). A primeira, é ex-bolsonarista, ainda associada à direita, e o segundo, um parlamentar ligado intimamente ao bolsonarismo.

O jurista e professor de Direito Constitucionalista Pedro Serrano, saudado nas rodas de advogados e assediado por estudantes de Direto da faculdade, era um contraponto ao ex-ministro Miguel Reale Jr, autor do pedido de impeachment que afastou a presidenta Dilma Rousseff (PT) da presidência, que foi vaiado no evento.

Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, também esteve no evento, assim como o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney.

A carta, que se pretende histórica na luta contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi assinada por mais de 900 mil brasileiros e oito presidenciáveis, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). Tamanha adesão ajuda a explicar a diversidade do encontro no Largo São Francisco.

"Esse ato representa o reconhecimento desses diferentes setores sociais de que não podemos retroceder em relação ao que temos. Nossa democracia é imperfeita e incompleta, nossa democracia tem uma forte expressão política, mas uma frágil expressão social. O que está acontecendo aqui é um reconhecimento que 'daqui' não podemos retroceder", explica Juliano Medeiros, presidente do PSOL, que enxerga a aliança como documento pragmático, com compromisso para o período eleitoral.

"Claro que há, aqui, pessoas que acham que o que temos hoje é suficiente, eu acho que não, acredito que devemos ir muito além do que temos hoje. Mas nesse ponto, de que democracia fica e Bolsonaro sai, temos consenso. Esse é o patamar mínimo. Aqui, há setores sociais que têm interesses conflitantes e eles vão se manifestar após a eleição. Se eles vão se manifestar, melhor que seja no campo do diálogo, sem violência."

Ex-ministra do governo Lula e candidata a deputada federal, Marina Silva chamou a carta de "ato de vigilância da sociedade, que precisa ser escutado pelo Congresso". A ambientalista ponderou, também, que a democracia é atacada de diversas maneiras.

"A democracia é ameaçada por muitas frentes. Um dos ataques é a desigualdade social, não tem como dizer que há democracia, quando uma parte da população não tem o à saúde, educação, alimentação ou transporte público. Não há democracia para mulheres indígenas e pretas. Nesse momento, 33 milhões de brasileiros vivem com R$ 1 por dia", disse.

"É um espectro bem grande", pondera a ex-desembargadora Kenarik Boujikian. "É uma luta diária garantir que todas essas forças se equilibrem. Precisamos dar continuidade a este momento, no sentido de garantir a democracia. A democracia não acaba numa votação, ela é muito mais que isso. Ela é um projeto de país, que tem em sua coluna vertebral os direitos humanos. A luta é para que esses direitos sejam respeitados, inclusive após a eleição. Só tem sentido (o evento), se tivermos compromisso com a Constituição."


Coronel Tadeu, fiel ao bolsonarismo, foi pessoalmente ao evento, na expectativa de que não houvesse alinhamento com a candidatura de Lula / Foto: Igor Carvalho

A luta contra o absurdo

Uma pessoa próxima ao Grupo Prerrogativas, organização de advogados progressistas que fez parte da articulação do evento, comentou que seria uma "aliança contra o absurdo", "mas é bizarro ver algumas pessoas e encontros que estão acontecendo aqui."

Entre as pessoas citadas, estava o deputado federal Coronel Tadeu, que apareceu no evento com uma camiseta onde era possível ler os nomes de Jair Bolsonaro e Tarcísio Freitas, ex-ministro do atual governo e candidato ao Palácio dos Bandeirantes.

"Tudo que eu não queria ver aqui era um grito pró-Lula, mas eu vi. A partir daí, desbancou o motivo da festa, é um ato político, com fachada de luta pela democracia", afirmou o parlamentar, que disse não ter sido incomodado e nem provocado no evento. Tadeu não assinou a carta.

 

Editado por: Thalita Pires
Tags: brasileleições
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