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IMPRENSA

Nos 80 anos do sindicato, jornalistas do RS citam ataques do bolsonarismo contra a profissão

Presidenta do Sindjors, Laura Rocha diz que governo Bolsonaro não consegue conviver com jornalismo independente

22.set.2022 às 15h23
Porto Alegre
Ayrton Centeno

Entidade pede liminar proibindo Bolsonaro de continuar a cometer ataques continuados contra veículos de imprensa e seus profissionais - Marcos Corrêa/PR

Por 147 vezes, o presidente Jair Bolsonaro atacou os jornalistas e as jornalistas apenas em 2021, o que representou 34,1% dos ataques sofridos pela categoria no Brasil durante o ano ado. É o que apurou levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Neste dia 23, quando o Sindjors, o sindicato da categoria no Rio Grande do Sul, completa 80 anos, a presidenta da entidade e três ex-presidentes lembraram do quadro que o jornalismo enfrenta hoje no país.

“Repelimos e condenamos veementemente os ataques ao papel crucial dos jornalistas na construção e no desenvolvimento da democracia”, enfatiza Laura Rocha, hoje dirigindo o sindicato. “Constituído com base em fake news, mentiras, preconceitos e ódios, o governo federal não consegue conviver com um jornalismo sério, independente e plural”, critica.

Adianta que o Sindjors quer aproveitar a comemoração dos 80 anos para discutir, não apenas as ameaças e agressões que partem do poder federal, “mas também chantagens, assédios morais e sexuais, ou ainda pressões econômicas”. Será um debate com a categoria visando definir formas de encarar os ataques.

“Enfrentar a agressividade”

Argumentando que o jornalismo está “diretamente ligado à democracia”, o ex-presidente José Nunes observa que “denunciar práticas antidemocráticas é um princípio que deve ser seguido sempre, seja o atual governante ou qualquer outro”.

Presidindo a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Nunes nota que é papel fundamental do sindicato “enfrentar a agressividade contra profissionais, seja ela imposta por governantes, milícias ou até mesmo por pessoas da sociedade civil em geral”.

“A violência contra os/as profissionais da imprensa sempre se apresentará em governos cujos mandatários têm um perfil autoritário, machista e misógino”, interpreta a ex-presidenta Vera Daisy Barcellos Costa. Notando que o silêncio, por vezes, é cúmplice da violência, reivindica uma ”reação mais intensa” de outros organismos da sociedade, “em especial aqueles que têm em seu escopo a luta pelos direitos humanos”.

“Silêncio das empresas”

Sobre as agressões de Bolsonaro, ela acha preocupante “o silêncio das empresas na ausência de apoio público às profissionais que as representam quando no exercício da profissão”.

A primeira presidenta do Sindjors, Vera Spolidoro, afirma que a resposta a Bolsonaro e seus seguidores deve ser a denúncia. “Mas principalmente é não recuar, não deixar-se amedrontar, e seguir cumprindo o papel do jornalismo: investigar com seriedade e denunciar sem medo”, assinala.

Ela adverte que, com a proximidades das eleições, “mais do que nunca a imprensa precisa ficar atenta, para que mentiras e calúnias sejam denunciadas sempre”.

“Regulação traz credibilidade”

Os quatro também abordaram uma bandeira permanente das entidades de jornalistas: a democratização da comunicação. É um debate interditado pelos conglomerados de mídia sob a alegação que a regulação, existente nas grandes democracias, atentaria contra a liberdade de imprensa.

“Como poderá existir liberdade de imprensa quando só quem tem dinheiro, ou seja, capital, é que possui empresas para transmitir a notícia?”, questiona Laura. “Não é tentar censurar os veículos de comunicação mas, sim, dar espaço para a diversidade e para que as e os trabalhadores se apropriem do conhecimento”, pondera.

“Basta conhecer a mídia na França, nos Estados Unidos e em outros países, onde há regulação, para saber que ela só beneficia aos cidadãos e mesmo aos veículos”, comenta Vera Spolidoro. Na sua visão, a regulação traz credibilidade e segurança sobre o que é noticiado, impedindo “o sensacionalismo, a distorção dos fatos e, principalmente, o uso das empresas de comunicação como veículos de interesses privados e muitas vezes escusos”.

“Liberdade de expressão não pode ser privilégio"

Nunes entende que “a liberdade de expressão não pode ser um privilégio de alguns setores, mas um direito de todos, dentro dos marcos legais previstos na Constituição, que até hoje não foram regulamentados”.

Quanto à concentração de poder nas grandes empresas de comunicação, Nunes considera que a situação mudou de figura com o avanço dos gigantes das plataformas digitais. “Nesse sentido – repara – a Fenaj tem uma proposta muito clara de taxação desses meios que vai atender os anseios de todos os profissionais”.

“Sob o comando do poder econômico, os meios de comunicação de massa não dão a devida visibilidade às diversas culturas presentes na sociedade brasileira”, avalia Vera Daisy.

Três presidentas

O Sindjors nasceu na década de 1940, na ditadura do Estado Novo, sob o nome de Associação dos Trabalhadores em Empresas Jornalísticas/RS em 21 de novembro de 1941. Sua carta sindical, porém, é de 23 de setembro de 1942, data oficial da fundação. Somente em 1984 receberia a denominação de Sindicato dos Jornalistas Profissionais/RS.

Ao longo da sua história, teve sua primeira presidenta em 1986, com Vera Spolidoro. Em 2019, Vera Daisy tornou-se a primeira mulher negra a conduzir o Sindjors. Laura Rocha é a terceira mulher à frente da entidade.

* Com Wálmaro Paz


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Editado por: Marcelo Ferreira
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