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‘Grande contradição’ e ‘falha com a floresta e o planeta’: organizações do clima criticam Declaração de Belém

Apesar de reconhecerem avanços, entidades lamentam falta de compromissos concretos em documento

09.ago.2023 às 14h37
São Paulo (SP)
Redação

Organizações marcharam pelas ruas de Belém nos dias de evento - Divulgação/Apib

Organizações não governamentais que atuam na área do clima manifestaram decepção com o texto final da Declaração de Belém, documento assinado pelos chefes de estado que participaram da Cúpula da Amazônia. A falta de medidas concretas foi lamentada por diferentes organizações.

Uma das críticas mais contundentes foi assinada pelo Observatório do Clima, rede que reúne mais de 90 organizações. Para o Observatório, o documento "repete a sina de outras declarações multilaterais e nivela compromissos por baixo. Ao fazê-lo, num contexto de emergência climática, ela falha com a floresta e o planeta".

Em nota publicada em seu site oficial, a rede classifica a declaração como "uma bonita carta de intenções" que tem méritos, por exemplo, ao reconhecer que a Amazônia está sob ameaça de atingir um ponto de não-retorno [momento em que o bioma não terá condições de recuperação]. Porém, reforça o tom crítico ao apontar que o texto "não oferece soluções práticas e um calendário de ações para evitá-lo".

A necessidade de zerar o desmatamento foi ignorada no documento assinado pelos chefes de estado participantes do encontro. O ponto é especialmente lamentado devido ao fato de a maior parte dos países da região já ter se comprometido com o desmatamento zero até 2030, em termo assinado durante a COP26, em Glasgow, no Reino Unido, em 2021.

O Observatório do Clima afirmou, ainda, que o presidente colombiano, Gustavo Petro "ficou isolado" ao fazer um discurso que reflete a realidade climática e necessidade de agir. A fala de Petro não ressoou entre os demais líderes presentes ao encontro. 

"Ao falhar em incorporar no documento a proposta colombiana de suspender a exploração de petróleo, gás e carvão mineral, os países amazônicos se juntam a vilões climáticos tradicionais, como Arábia Saudita, Rússia e EUA, e novos, como Reino Unido, e permitem a continuidade da farra do petróleo até que o mundo queime", pontuou a rede.

O tema do petróleo, aliás, foi um dos mais abordados pelo Greenpeace em manifestação oficial sobre o posicionamento conjunto dos países participantes da Cúpula da Amazônia. A organização internacional lembrou que os últimos dias foram de debates e protestos na capital paraense, no contexto da Cúpula e dos Diálogos Amazônicos.

"A Declaração de Belém, uma carta de intenções para cooperação regional assinada pelos chefes de Estado, sequer citou o termo combustíveis fósseis, ignorando a intensa mobilização dos dias anteriores. É, no mínimo, uma grande contradição que os governantes da Pan-Amazônia não tenham ouvido as vozes que ecoaram em diversos fóruns e protestos na capital do Pará", destacou a entidade.

Em um recado ao Brasil, o porta-voz da frente de Oceanos do Greenpeace no país, Marcelo Laterman, afirmou que o objetivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de consolidar o país como uma liderança nas discussões climáticas não será atingido se a exploração de petróleo não for interrompida.

:: Ibama nega licença para exploração de petróleo na bacia da foz do Amazonas ::

"É urgente investir em um modelo socioeconômico que respeite os limites da natureza e potencialize atividades econômicas que assegurem o bem-estar da população amazônica. Para isso, é fundamental que os saberes dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, que promovem o cuidado e uso responsável do território, sejam valorizados", disse Laterman.

O Instituto Socioambiental (ISA) celebrou a publicação do documento, mas destacou que as divergências e limitações dos agentes de governo já estavam evidentes, o que dificultaria uma declaração mais ambiciosa em relação a metas e prazos.

"É muito positivo termos um documento abrangente, que reconhece a emergência de acabarmos com os desmatamentos, a importância dos povos indígenas e comunidades tradicionais e a necessidade de medidas especiais de proteção aos povos indígenas em isolamento e de recente contato. Fica evidente, no entanto, que mesmo com as boas intenções dos discursos os governos ainda estão distantes das decisões necessárias para evitar o ponto de não retorno", pontuou Adriana Ramos, assessora de Política e Direito Socioambiental do ISA.

Reconhecimento e preocupação

Outra organização internacional, a WWF-Brasil reconheceu a "mensagem política importante" representada pela declaração, que deixa evidente a necessidade de ações imediatas para evitar a chegada ao ponto de não-retorno na Amazônia. Porém, a entidade também lamentou a falta de metas objetivas.

"É necessário que se adotem medidas concretas e robustas que sejam capazes de eliminar o desmatamento o mais rápido possível. Combater e eliminar o ouro ilegal, e a consequente contaminação por mercúrio, que se tornou um problema ambiental e de saúde pública na região, exige igual atenção e urgência", afirmou o diretor executivo da organização no país, Mauricio Voivodic.

Editado por: Thalita Pires
Tags: amazôniabelémdireito à conservação da biodiversidadedireito ao desenvolvimento sustentáveldireito dos povos indígenasdireitos ambientaismeio ambiente
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