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Início Internacional

PALESTINA SOB ATAQUE

Corte de Haia ignora pedido de cessar-fogo e ordena que Israel adote medidas contra genocídio

Principal tribunal da ONU só não acatou uma das solicitações feitas pela África do Sul: a suspensão imediata das ações

26.jan.2024 às 14h49
São Paulo
Redação

Conselheiro da embaixada da Palestina em Pretória, África do Sul, beija apoiador da causa palestina em comemoração da decisão da CIJ - Phill Magakoe / AFP

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal tribunal da ONU, ordenou nesta sexta-feira (26) que Israel limite os ataques à população palestina durante sua ofensiva na Faixa de Gaza, além de garantir a provisão de serviços básicos e assistência humanitária, evitar a destruição de casas e infraestrutura civil, assim como tomar medidas efetivas para prevenir e punir incitações diretas ao genocídio.

No entanto, a CIJ não acatou uma das solicitações da África do Sul, realizada durante a primeira audiência, há 15 dias, que seria ordenar a suspensão imediata das ações militares israelenses na Faixa de Gaza, apesar de o massacre israelense contra a Palestina já ter matado mais de 26 mil cidadãos e cidadãs. A decisão foi anunciada na forma de medidas emergenciais tomadas pelos juízes do tribunal. Eles também pedem que o Hamas libere os reféns israelenses e insistem que todos devem estar submetidos ao direito internacional.

:: México e Chile pedem investigação internacional sobre crimes de Israel em Gaza ::

O Estado de Israel deve "tomar todas as medidas ao seu alcance para prevenir a prática de todos os atos abrangidos pelo Artigo II da Convenção sobre o Genocídio", disse Joan Donoghue, presidenta da corte, ao ler a primeira sentença em resposta a um pedido da África do Sul, que acionou a CIJ sob acusação de genocídio contra Israel.

"A corte está ciente da extensão da tragédia humanitária que está em curso na região e está profundamente preocupada com a contínua perda de vidas", declarou Donoghue.


Naledi Pandor, ministra das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, sorri ao perceber que a maioria dos argumentos contra Israel foi acatada pela corte / Remko de Waal / ANP / AFP

Dos 17 juízes, a imensa maioria votou a favor de medidas urgentes, que cobriram a maior parte do que a África do Sul solicitou. Em alguns itens, apenas um juiz votou contra; em outros, dois juízes. A corte ordenou que Israel se abstenha de quaisquer atos que possam se enquadrar na convenção sobre genocídio e também garanta que suas tropas não cometam atos genocidas em Gaza.

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Apesar das considerações emitidas, a corte não entrou no mérito propriamente dito da acusação sul-africana, que aponta a existência de um genocídio contra a população palestina. Sobre isso, o pronunciamento dos juízes pode levar meses ou até anos.

Repercussão

Para o governo sul-africano, trata-se de uma "vitória decisiva" para o estado de direito internacional, um "marco significativo na busca por justiça para o povo palestino".

Sami Abu Zuhri, representante do Hamas, disse que a decisão da corte é um sinal do "isolamento" de Israel e apelou para que Israel cumpra a decisão.

O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina apontou que a decisão é um alerta de que "ninguém está acima da lei". "A Palestina saúda as medidas provisórias ordenadas hoje pela Corte Internacional de Justiça", afirmou o chefe da chancelaria, Ryad Al Maliki. "Os juízes da CIJ avaliaram os fatos e a lei. Eles decidiram em favor da humanidade e do direito internacional", disse.

"Pedimos a todos os Estados que garantam que todas as medidas provisórias ordenadas pela Corte sejam implementadas, inclusive por Israel, a potência ocupante. Essa é uma obrigação legal vinculante", afirmou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu governo "continuará a fazer tudo o que for necessário" para se defender.

Israel alega que suas tropas cumprem as leis internacionais, fazem o possível para minimizar danos à população civil e que as acusações são distorcidas, uma vez que o país está praticando legítimo direito de defesa em virtude do ataque realizado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.

O que diz a convenção

A África do Sul aponta que Israel, com suas ações sobre a Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, quebra a Convenção de Prevenção e Punição ao Crime de Genocídio (Convenção do Genocídio).

O artigo 2 lista cinco pontos que definem se uma ação militar vai além de um crime de guerra e constitui crime de genocídio: matar membros do grupo; causar sérios danos físicos ou mentais a membros do grupo; deliberadamente infligir sobre o grupo condições de vida calculadas para levar à sua destruição física no todo ou em parte; impor medidas com intenção de prevenir nascimentos dentro do grupo; forçosamente transferir crianças de um grupo para outro grupo.

:: Organizações sociais de todo o mundo pedem apoio à iniciativa sul-africana de condenar Israel por ataques à Palestina ::

O pedido sul-africano argumenta que, a partir do enquadramento da Convenção, os atos de Israel nos últimos três meses incluem “matar palestinos em Gaza, causar a eles sério dano físico e mental e infligir sobre eles condições de vida calculadas a trazer sua destruição física”, ou seja, se encaixariam em pontos da definição da Convenção.

Com informações da Reuters, Financial Times e coluna do Jamil Chade.

Editado por: Matheus Alves de Almeida
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