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paraíba

Fortalecer a cena e combater o racismo: encontro hip-hop começa nesta sexta (7) em João Pessoa

Até o dia 9 de junho, evento só foi possível após uma mobilização intensa da comunidade cultural

01.jun.2024 às 00h30
Atualizado em 08.jun.2024 às 00h30
João Pessoa (PB)
Redação

Estação Cabo Branco será palco dos três dias de evento - Flaviohmg/Wikimedia Commons

O mês de junho chega com toda energia para a cena hip-hop na Paraíba. O clima  traz consigo as tradicionais festas juninas, mas também uma programação inédita no estado, com as expressões da black music e da cultura hip-hop.

Nos dias 7 a 9 de junho, a Estação Ciências Cultura e Artes, em João Pessoa (PB), será o palco do 4º Encontro Paraibano de Hip-Hop, sob o tema "Hip-Hop Unido, Preservando a Cultura, Combatendo o Racismo, Celebrando a Diversidade". Três dias repletos de expressão artística, workshops, batalha de rimas, shows, breaking & cyphers, grafite, discotecagem e palestras, compartilhamento conhecimentos sobre essa cultura que tem influenciado milhares de jovens ao redor do mundo. O encontro não apenas promove a troca de experiências entre os ativistas do hip-hop, mas também celebra os 50 anos de história desse movimento cultural global.

Identificado como um estilo de vida e como uma filosofia que abrange a expressão criativa das populações historicamente marginalizadas, o hip-hop engloba não apenas o rap – gênero musical que reúne DJ’s e MC’s – mas também a arte e a dança de rua.

Mister Só, coordenador da Associação Coletiva de Hip-Hop Paraibana (ACH2PB), ressalta a importância desse evento para revitalizar a cena no estado. Ele destaca que desde 2007 a associação existe, mas ficou inativa por 11 anos devido à falta de incentivo econômico e apoio do governo estadual. A retomada só foi possível após uma mobilização intensa da comunidade hip-hop, que viu sua história sendo apagada em meio a uma nova geração de artistas e apropriadores culturais.

:: Os 50 anos da cultura hip hop por Thaíde, Linn da Quebrada e Rincon Sapiência ::

"A velha guarda não tinha incentivo por questões econômicas – nunca houve na verdade – nunca houve incentivo do governo do estado para com o hip-hop, e foi necessário uma plenária de todo o movimento para que voltássemos, porque muita gente que faz parte estava tendo praticamente sua história apagada por vários novos personagens e por apropriadores culturais das universidades. E eles têm uma facilidade muito grande de absorver a cultura, mas não assimilar qual é a forma real da cultura e da coletividade", comenta o coordenador.

O encontro não vai  se restringir apenas ao âmbito local; espera-se que atraia participantes de todo o país, dada a tradição da Paraíba em promover um intercâmbio cultural significativo com outros estados. Segundo Mister Só, a Paraíba se destaca por sua organização e participação ativa em encontros e eventos regionais e internacionais de hip-hop.

No entanto, a falta de estrutura e apoio levou muitos artistas a abandonarem sua expressão artística por necessidade de sobrevivência. Neste sentido, a plenária decidiu que o evento deveria durar três dias, com o intuito de resgatar a autoestima desses artistas e proporcionar uma estrutura adequada para workshops, formações e apresentações.

Além disso, foram criados grupos específicos, como o de mulheres e diversidade, e um Espaço Kids, demonstrando o compromisso do movimento hip-hop paraibano com a inclusão e a diversidade.
 
O objetivo do encontro vai além do entretenimento: é um chamado às autoridades e à sociedade para reconhecerem a cultura hip-hop como uma força inclusiva, revolucionária e transformadora. "O hip-hop não é apenas uma expressão artística, mas também uma ferramenta que resgata da cidadania e desenvolve políticas públicas. É hora de reconhecer e apoiar verdadeiramente esse movimento, em vez de marginalizá-lo ou apropriar-se dele como um modismo ageiro", destaca a organização.

Nesses três dias de celebração e reflexão, a cultura black mostra sua força e vitalidade, reafirmando sua relevância como um movimento cultural que transcende fronteiras e transforma vidas. 

"A nossa intenção com esse encontro, que é gratuito, e sem patrocínio ou financiamento, é justamente chamar a atenção das autoridades e da sociedade para uma cultura inclusiva e revolucionário, que salva vidas, que desenvolve política pública. Quantas pessoas tiveram sua cidadania resgatada pelo hip-hop? O problema é que as pessoas marginalizam o hip-hop e se apropriam da cultura, e fica bem difícil porque as pessoas que são do real hip-hop não conseguem avançar, mas os que se apropriam como modismo conseguem dar os, e isso traz um problema gigante para o movimento."

Editado por: Cida Alves
Tags: direito à culturadireitos sociais e econômicoship hop
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