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Cultura

Começa nesta quinta (13), em BH, evento que debate resistência de religiões de matriz africana

Encontro “ÈGBÉ: Nós somos” reúne mais de 500 povos de terreiros e terá a presença da ministra Anielle Franco

13.jun.2024 às 16h02
Belo Horizonte (MG)
Redação

Encontro reúne povos de terreiro de todo o Brasil - Freepik

Belo Horizonte recebe, a partir desta quinta-feira (13), a terceira edição do ÈGBÉ – Encontro Nacional da Cultura de Povos de Matriz Africana. O evento reúne mais de 500 povos de terreiros de todo o Brasil e vai até o dia 16 de junho. As atividades acontecem no Cine Brasil Vallourec e no Sesc Venda Nova.

O tema deste ano é “Nós somos”, que representa um grito de resistência na luta pela igualdade racial e religiosa no país e na América Latina. O encontro é uma iniciativa do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileiro (Cenarab) e tem coordenação geral da Makota Celinha Gonçalves. Durante os quatro dias de evento patrocinado pelo Banco do Brasil e pelo Sebrae, am por lá pensadores, intelectuais e lideranças do movimento negro. 

Presenças em destaque

Além do combate ao racismo e à intolerância religiosa, serão debatidos saberes tradicionais, como o uso de folhas e ervas na ritualista afro-religiosa, a juventude dos terreiros e a diáspora africana. 

Na sexta-feira (14), todos os ex-ministros da Igualdade Racial se reunirão à atual ministra da pasta, Anielle Franco, em uma mesa de debate que discutirá a conjuntura, o combate ao racismo e a luta pela igualdade racial, sob a mediação do professor e historiador Marcos Cardoso.

Outra presença confirmada é a da escritora, psicóloga e ativista Cida Bento, que cunhou o conceito de “pacto narcísico da branquitude” para falar sobre a proteção de pessoas brancas a outras pessoas brancas e o compromisso, muitas vezes não verbalizado, em manter viva uma estrutura de privilégios. Ela vai participar da mesa “Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas”, que debate educação como forma de resistência, também no dia 14. 

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Outro nome de destaque é o da vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Joana Célia dos os, que autorizou pela primeira vez que uma estudante se formasse usando uma toga branca. A veste é tradicionalmente preta, mas a estudante Cynthia Luiza Ribeiro do Amaral, que estava se graduando em ciências sociais, cumpria um preceito – espécie de ritualística em religiões de matriz africana onde se cumprem algumas obrigações. 

Além delas, Bukassa Kabengele, Dulce Pereira, Edelamare Melo, Hédio Silva, Joelzito Araújo, João Pedro Stedile, Sandra Manuel e Sheila Walker estarão presentes. 

Durante todo o evento, acontecerá a Ojá, Feira de Afro empreendedorismo, com estandes de artesanatos, comidas e bebidas. Também estão previstas atividades para as crianças, exposição de fotos, shows e performances artísticas.

Intolerância religiosa

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 55,9% da população se autodeclara negra. Além disso, as religiões de matriz africana umbanda e candomblé estão entre as cinco mais praticadas no país. 

Ainda assim, dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania apontam um aumento de 140,3% de denúncias de intolerância religiosa contra povos de terreiros entre 2018 e 2023. No mesmo período, o índice de violações, que são formas diversas de violências, cresceu em 240,3%. 

Para os organizadores do evento, os números apontam a urgência de debater a proteção dos povos de terreiro e reafirmar a liberdade religiosa no Brasil, já que o artigo 5º da Constituição Federal diz ser “inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”.

Confira a programação completa

13/06, no Cine Theatro Brasil Vallourec 
17h – Mesa 1 – Abertura oficial 
19h – Conferência magna “Do mar que nos separa à ponte que nos liga”

14/06, no Sesc Venda Nova
09h – Mesa 2 – “Dialogando com a promoção da igualdade: a conjuntura, o combate ao racismo e a luta pela Igualdade Racial”
14h – “Vivências – diálogos e saberes ancestrais” . 

15/06, no Sesc Venda Nova
09h – Mesa 3 – “O Oxé de Shangò – Racismo religioso e os Direitos Humanos no Brasil”
14h – “Vivências Diálogos e Saberes Ancestrais”

16/06, no Sesc Venda Nova
12h – Mesa 4 – Plenária Final  e encerramento das atividades 

Serviço
Os ingressos podem ser retirados presencialmente, na bilheteria do Cine Theatro Brasil Vallourec ou na sede do Cenarab, que fica na rua Desembargador Barcelos 102, Calafate. A entrada é gratuita. 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos e Martina Medina
Tags: culturareligiões de matriz africana
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