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Início Política

ANÁLISE

Mercado financeiro quer emparedar Lula, afirma economista sobre alta do dólar

José Luis Oreiro fala sobre especulação e diz que não há nada de errado na política fiscal do governo

03.jul.2024 às 19h44
São Paulo (SP)
Kaique Santos

Lula chegou a atribuir a alta da moeda estadunidense a um “jogo de interesse especulativo contra o real” - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A maior alta do dólar em dois anos e meio repercute bastante no mercado financeiro e no governo do presidente Lula. Nesta terça-feira (2), a moeda fechou cotada a R$ 5,66, um centavo a mais que no dia anterior. 

Devido ao aumento, o presidente Lula voltou a fazer críticas ao presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, durante uma entrevista à Rádio Sociedade, em Salvador (BA). Lula atribuiu o valor da moeda a um “jogo de interesse especulativo contra o real”. 

Nesta quarta-feira (3), o presidente da República está reunido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e demais ministros do governo para tratar, principalmente, de medidas para conter a alta da moeda estadunidense. 

José Luis Oreiro, economista e professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), comentou o assunto na edição do Central do Brasil exibida nesta quarta e explicou o que Lula quer dizer quando fala em especulação, que tem a ver com a sucessão de Roberto Campos Neto na presidência do BC. O mandato de Campos Neto no órgão vai até dezembro.

“Está aberta a campanha eleitoral para a sucessão do Roberto Campos Neto. Lembrando que o atual presidente do Banco Central foi escolhido pelo presidente anterior, Jair Bolsonaro. E durante a gestão de Campos Neto, foi aprovada a lei de autonomia do Banco Central, o que impediu, por exemplo, o presidente Lula de nomear um novo presidente que fosse da sua confiança”, declara, ressaltando que Campos Neto não é essa pessoa por demonstrar várias vezes ser um bolsonarista convicto.

“Então, o que o mercado financeiro quer – é importante chamar isso aqui, que não são os empresários industriais – é emparedar o presidente da República para que ele escolha, como sucessor do Campos Neto, uma pessoa que vai seguir a mesma política, que é interessante para o mercado financeiro mas está muito longe de atender os interesses gerais da sociedade brasileira”, explica.

Segundo o economista, o Banco Central pode intervir no mercado de câmbio quando existem movimentos especulativos como esse, que leva os agentes a comprar dólares e retirar o dinheiro do país sem que haja fundamento para isso. 

“O Banco Central do Brasil deveria seguir o exemplo do Banco Central Europeu em 2012, na presidência do Mario Draghi. Quando houve um ataque especulativo do mercado financeiro contra a Itália e a Espanha, em que o mercado apostava que a Itália e a Espanha iriam sair do euro, Draghi disse o seguinte: que o Banco Central Europeu iria fazer tudo o que fosse necessário para defender o euro. E acreditem, no dia seguinte, acabou a taxa especulativa”, relembra Oreiro, comparando a situação. 

O professor de Economia da UnB ainda pontua que a desvalorização do real, apesar dessa especulação, não é um evento único do Brasil. E dá exemplos, considerando outras moedas no mundo.

“Se a gente pegar o comportamento das moedas latino-americanas em junho deste ano, mais precisamente de 31 de maio a 1º de julho de 2024, o peso mexicano se desvalorizou 7,6%, o peso colombiano se desvalorizou 6,9% e o real se desvalorizou 6%. Ou seja, o real se desvalorizou até menos do que o peso mexicano e o peso colombiano. Então esse fenômeno da desvalorização do câmbio é um fenômeno geral na América Latina. E o que está produzindo isso é a incerteza a respeito do comportamento da taxa de juros nos Estados Unidos”, explica.

“Quer dizer, os dados que foram divulgados ao longo do ano de 2024, sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, criaram expectativas de que o Federal Reserve, o Banco Central americano, não vai reduzir os juros este ano. E por conta disso, como o mercado americano é o maior mercado do mundo, isso funciona como um grande aspirador de pó que suga a liquidez dos mercados mundiais em direção aos Estados Unidos. Isso é particularmente mais forte nos países da América Latina, que são economias menores, mais frágeis.”

Considerando a reunião desta quarta (3) do presidente Lula com a equipe econômica, José Luis Oreiro afirma que não há nenhum problema com a política fiscal brasileira e opina que Lula não tem que tomar medida nenhuma em relação ao câmbio.

“Quem tem que intervir no câmbio é o Banco Central do Brasil”, reitera. “O presidente da República e o ministro da Fazenda [Fernando Haddad] não têm que fazer nada. Não há nada de errado com a política fiscal do governo, pelo contrário, não há nenhuma novidade fiscal esse ano. A arrecadação tem vindo, na verdade, acima das expectativas. O governo, ao contrário do que muitos pensavam, não deu reajuste para os professores das universidades federais em 2024. E no início deste ano, todas as agências de classificação de risco internacionais aumentaram a nota do Brasil. Meu conselho ao presidente Lula e ao ministro da Fazenda é que não façam nada”, conclui o economista. 

A entrevista completa, feita pela apresentadora Luana Ibelli, está disponível na edição desta quarta-feira (03) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.
 

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: banco centraldólarlula
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