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Início Política

Operação Capa Dura

Polícia Civil avança em investigação de corrupção na secretaria de Educação de Porto Alegre

Foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão e cinco servidores foram suspensos do exercício da função pública

05.jul.2024 às 18h39
Porto Alegre (RS)
Redação

Ação visa combater irregularidades em licitações dentro da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Smed) - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (5), a segunda fase da Operação Capa Dura, que investiga irregularidades em licitações da Secretaria Municipal de Educação da prefeitura de Porto Alegre (Smed). Foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão e cinco servidores foram suspensos do exercício da função pública.

Nesta fase, a polícia informa que ampliou o espectro da investigação, avançando para a análise de outros cinco processos de compra realizados pela Smed em 2022. Os contratos foram firmados com empresas e objetos diversos como brinquedos pedagógicos, kits de robótica, livro e assessoria ambiental. A suspeita é de cometimento de crimes licitatórios, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A ação foi realizada por intermédio da 1ª e 2ª Delegacias de Combate à Corrupção (1ª e 2ª DECOR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Cerca de 120 policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em diversas cidades do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. Foram apreendidos quatro veículos de luxo, celulares, computadores e documentos.

Entre os alvos dos mandados de busca, estão a ex-titular da Smed Sônia da Rosa, o ex-secretário-adjunto Mário de Lima e a professora municipal Lia Wilges, cedida ao Gabinete do Prefeito, além de outros servidores públicos, empresários e representantes comerciais. A ex-secretária é suspeita de ter quitado parte do valor de um apartamento com dinheiro dado por empresários.

Além da suspensão do exercício da função pública de cinco servidores, sete empresas e cinco empresários tiveram suspensão do exercício de atividades econômicas ou financeiras. O que significa que estão proibidos de contratação com o Poder Público.

Sobre a investigação

Conforme a Polícia Civil, verificou-se que todos os processos apresentam similaridades na forma como foram iniciados, conduzidos e concluídos, indicando direcionamento e conluio da istração com seis empresas. O valor dos contratos chega a R$ 58,2 milhões.

O processo de compra, explica a polícia, era iniciado com o oferecimento do produto diretamente pela empresa, que já indicava qual ata deveria ser aderida e a autuava de forma que o termo de referência fosse direcionado para a aquisição do produto oferecido.

A inversão no processo, que não era iniciada a partir de um estudo técnico prévio de necessidade e adequação, mas, sim, do oferecimento do produto ou serviço pela empresa, resultou na compra de produtos desnecessários ou em excesso, contrariando o interesse público e beneficiando interesses pessoais.

O custo total das compras ultraa R$ 58 milhões. Ao longo da investigação foi possível verificar:

– Direcionamento e frustração de caráter competitivo da concorrência para beneficiar as empresas;

– Nos termos de referência constam expressões e termos utilizados no material de divulgação das próprias empresas, indicando conluio prévio;

– Velocidade de tramitação dos procedimentos, com carimbo de “Urgência”, eliminando a concorrência, sem comprovação de vantagem;

– Ausência de estudo que evidenciasse a necessidade ou adequação das compras, com parcas e frágeis justificativas;

– Falta de planejamento e logística de distribuição, resultando em produtos acumulados em depósitos;

– Ausência de especialização e singularidade das empresas, beneficiamento por relações pessoais prévias.

A primeira fase da Operação Capa Dura ocorreu em janeiro, quando quatro pessoas foram presas, entre elas a ex-secretária Sônia da Rosa, a ex-assessora Mabel Luiza Leal Vieira e a ex-coordenadora pedagógica Michele Bartzen. Foram investigadas cinco atas de registro de preços, na modalidade adesão/carona de editais do estado de Sergipe, que resultaram na compra de 544 mil livros a um custo de R$ 34 milhões ao município.

O que diz a prefeitura

Em nota do Gabinete de Comunicação Social, a prefeitura de Porto Alegre disse:

"Em relação à operação policial desencadeada na manhã desta sexta-feira, 5, a Prefeitura de Porto Alegre reitera que, por determinação do prefeito Sebastião Melo, apurou os fatos decorrentes de denúncias relacionadas à Secretaria Municipal de Educação ainda em 2023. Todas as informações provenientes da auditoria especial e da Investigação Preliminar Sumária (IPS) foram submetidas à Polícia Civil e a órgãos de controle. A istração municipal adotou medidas de reestruturação na pasta, como força-tarefa para distribuição de equipamentos e materiais pedagógicos e criação de um novo centro logístico, além de atos istrativos no âmbito de contratos e licitações. Cabe reforçar, por fim, que a gestão prima pela transparência e lisura na aplicação dos recursos públicos e tem o absoluto interesse na elucidação dos fatos, mantendo em plena colaboração com as instituições."

 

Editado por: Marcelo Ferreira
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