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ORIENTE MÉDIO

Após pagers, explosões de walkie-talkies deixam 14 mortos e ampliam tensão no Líbano

Somados, ataques deixaram 26 mortos e mais de 4 mil feridos; Hezbollah culpa Israel e promete "ajuste de contas severo"

18.set.2024 às 22h03
Fortaleza (CE)
Redação

Milhares atendem a funerais em Beirute nesta quarta de vítimas das explosões de pagers na véspera - ANWAR AMRO / AFP

Novas explosões de dispositivos de comunicação utilizados pelo grupo Hezbollah foram registradas nesta quarta-feira (18) em Beirute e no sul do Líbano. Desta vez, a explosão de walkie-talkies deixou 14 mortos e 450 pessoas feridas, segundo informações do Ministério da Saúde libanês. Somados aos ataques de terça-feira (17), que teve pagers como alvos, já são 26 mortos e mais de 4 mil feridos. O Hezbollah atribui os atentados a Israel, o que aumenta o temor de uma guerra ampla na região.

Imagens da agência internacional AFP mostram pessoas correndo em busca de proteção após um dos dispositivos explodir durante o funeral de quatro militantes do Hezbollah mortos na terça-feira no subúrbio de Beirute. Ainda segundo a agência, no hospital Hôtel-Dieu de Beirute, a paramédica Joelle Khadra relatou que a maioria dos feridos teve lesões nos olhos e nas mãos, com amputações de dedos, e também perda de visão.

Os bips ou pagers são aparelhos de comunicação por texto que não precisam de cartão SIM nem de conexão à internet. O Hezbollah comprou os equipamentos obsoletos – pagers não são conectados à internet – justamente para tentar impedir ataques cibernéticos.

“Isso mostra que estamos em um patamar cada vez mais avançado da guerra cibernética e da guerra eletrônica. Qualquer alvo é possível de ser atingido, mesmo que esteja longe. Este é um dos aspectos da guerra eletrônica que está sendo travada entre esses membros, entre os serviços secretos de ambos os lados”, aponta Mohammed Nadir, coordenador do Laboratório de Estudos Árabes da Universidade Federal do ABC (LEA-UFABC).

Para Nadir, que também avalia se tratarem de ataques israelenses, a ação inusitada é uma “vitória dos serviços secretos de Israel”. “Isso significa, de certa forma, um fracasso dos serviços secretos do Hezbollah em evitar casos como esses. Como é que pagers chegam à mão de membros da cúpula, membros do Hezbollah, sem serem analisados para ver se existe algum engenho dentro.” 

Explosão programada

As investigações conduzidas pelo Líbano apuram se os artefatos foram programados para explodir, tendo sido fabricados com materiais explosivos junto à bateria. O jornal estadunidense The New York Times indicou que os pagers eram provenientes de Taiwan e receberam a carga explosiva antes de chegarem ao Líbano.

A empresa taiwanesa Gold Apollo, por sua vez, que foi apontada pelo jornal como fabricante, garantiu que os aparelhos foram produzidos pela empresa parceira húngara BAC e que são de sua responsabilidade. Porta-voz do governo húngaro declarou, porém, que a empresa citada não tem fábrica na Hungria.

“Há quem fale que outra maneira de fazer explodir [esses dispositivos de comunicação] é fazer chegar a altas temperaturas com envio [volume alto] de informação, o que faz com o que o pager exploda. De qualquer maneira, seja de uma maneira ou de outra, é uma vitória dos serviços secretos de Israel”, reafirma o professora da UFABC.

Tensão

As explosões na terça-feira (17) ocorreram poucas horas depois que Israel anunciou que iria estender à sua fronteira com o Líbano os alvos da guerra, até agora focada na luta contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza. 

O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, advertiu que o "ataque flagrante à soberania e segurança do Líbano" pode "indicar uma guerra mais ampla". O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que "o centro de gravidade" da guerra está se deslocando para o norte. 

O Hezbollah, aliado do Hamas, disse que seguirá com operações para apoiar Gaza e prometeu um "ajuste de contas severo" com Israel. O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fará um pronunciamento público nesta quinta-feira (19) às 17h (hora local), às 11h no horário de Brasília.

Repercussão

Desde o início do genocídio em Gaza, desencadeado em 7 de outubro de 2023, a fronteira com o Líbano tornou-se palco de confrontos de artilharia quase diários entre o Exército israelense e o Hezbollah, um aliado do movimento islamista palestino – e patrocinado pelo Irã –, situação que forçou dezenas de milhares de civis de ambos os países a fugir.

O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Turk, disse que o ataque de terça-feira ocorreu em um "momento extremamente instável" e considerou "inaceitável" o impacto para a população civil.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que "objetos civis" não devem ser transformados em armas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que estava no Cairo nesta quarta-feira para tratativas sobre um cessar-fogo em Gaza, voltou a defender a medida como meio para lidar com a crise humanitária palestina. “É a melhor oportunidade para lidar com a crise humanitária em Gaza e os riscos para a estabilidade regional", declarou. Ele disse não ter tido conhecimento prévio dos ataques com pagers no Líbano.

*Com informações da AFP

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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