Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

Violência de gênero

STJ decide que medidas protetivas da Lei Maria Penha não devem ter prazo determinado

Por 5 votos a 2, tribunal confirmou determinação que proteção deve permanecer enquanto houver risco à vítima

13.nov.2024 às 20h58
Fortaleza (CE)
Redação

Lei Maria da Penha é o principal instrumento legal de coibição à violência contra as mulheres - Elineudo Meira

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta quarta-feira (13), por maioria de 5 a 2, que as medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha devem perdurar enquanto houver risco para a vítima, sem a necessidade de um prazo pré-determinado. 

A decisão da 3ª seção do STJ julgou um recurso interposto pelo Ministério Público após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que aceitou parcialmente o recurso do agressor de uma vítima de violência de gênero, estabelecendo que as medidas protetivas teriam um prazo de 90 dias.

O Ministério Público recorreu ao STJ, argumentando que a fixação de um prazo específico enfraquece a proteção às vítimas, expostas a riscos que podem não se resolver em um período tão curto. A decisão poderia alterar o disposto na Lei Maria da Penha, que define que essas medidas devem durar enquanto houver risco à vítima.

Venceu no tribunal o voto divergente do ministro Rogério Schietti Cruz. Ele apontou que as medidas protetivas devem vigorar enquanto houver risco, sem prazo pré-definido ou novo pedido da vítima, e que a revisão deve ser justificada e precedida de contraditório. "Medidas protetivas de urgência salvam vidas humanas e é nesse sentido que acho que deve ser nossa preocupação. Conferir máxima eficácia possível às medidas que foram introduzidas pela Lei Maria da Penha", declarou o ministro.

Para sustentar o voto, Schietti citou dados do estudo Raio-X do Feminicídio, do Ministério Público de São Paulo, que demonstra que em 97% dos casos de violência contra a mulher em que houve concessão de medida protetiva, evitou-se o feminicídio. "A conclusão do estudo, portanto, foi que o feminicídio é uma morte evitável", apontou, destacando que esta é uma das estratégias mais efetivas de prevenção da morte de mulheres.

O voto divergente foi apoiado pelos magistrados Daniela Teixeira, Sebastião Reis Júnior, Otavio de Almeida Toledo e Reynaldo Soares da Fonseca. Sebastião Reis sugeriu ainda que a vítima seja notificada sobre alterações na medida. O relator, ministro Joel Ilan Paciornik, e o ministro Messod Azulay Neto defenderam a definição de prazos. Schietti reforçou que a continuidade das medidas é baseada no risco, não na culpa do acusado.

Repercussão

A sessão foi acompanhada com atenção por organizações da sociedade civil, que temiam alteração na forma que a Lei Maria da Penha é operada.

Marina Ganzarolli, advogada e presidente do Me Too Brasil, organização dedicada ao combate à violência sexual e à defesa dos direitos das mulheres, destacou a importância do tema, tendo em vista que poderia afetar a vida de milhares de mulheres que dependem dessas medidas para escapar do ciclo de violência.

"As medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha têm natureza inibitória e visam proteger direitos fundamentais, não devendo estar sujeitas a prazos pré-definidos; sua duração deve ser baseada na persistência do risco à integridade das vítimas", ressalta Ganzarolli.

Editado por: Thalita Pires
Tags: direito das mulheresfeminicídiolei maria da penha
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Oriente Médio

Flotilha da Liberdade enfrenta as ameaças de Israel e avança rumo a Gaza

Censo

Crenças evangélica e de matriz africana crescem, mas religião católica ainda predomina no Brasil, aponta IBGE

Regulação já

As Bigtechs e o Bolsonarismo de mãos dadas desenhando 2026

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.