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Prefeitura de São Paulo não explica aumento da tarifa do ônibus ao TJ-SP e MPL convoca manifestação

Na capital paulista, ato contra o maior aumento na agem do ônibus dos últimos 10 anos acontece dia 9 de janeiro

31.dez.2024 às 16h03
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau

A partir de 6 de janeiro, a agem de ônibus na capital paulista deve subir de R$4,40 para R$5 - Fernando Frazão / Agência Brasil

Depois de descumprir a promessa de campanha em que disse que não ia alterar a tarifa do ônibus em São Paulo, a prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) não apresentou ao Tribunal de Justiça (TJ-SP) o estudo que embasa o aumento. O prazo dado pela Justiça para receber as explicações da mudança de R$4,40 para R$5 na agem venceu nesta segunda-feira (30).  

Enquanto isso, o Movimento e Livre (MPL) já convocou um ato contra a tarifa para 9 de janeiro, três dias depois que o novo valor deve entrar em vigor. A manifestação está marcada para uma quinta-feira às 17h na frente da prefeitura.  

“Em uma tacada bastante desonesta às vésperas das festas de fim de ano e após fazer campanha sobre tarifa zero, o prefeito Ricardo Nunes anuncia que vai aumentar em R$0,60 a agem. Logo após a eleição. O que mostra como seu projeto é, na verdade, inimigo do povo”, avalia Janaína*, militante do MPL de São Paulo.  

O aumento em 13,6% da taxa cobrada para ar pela catraca do ônibus é o maior feito na capital paulista nos últimos 10 anos. Ao Brasil de Fato, a gestão Nunes informou que foi notificada sobre a determinação judicial para que a prefeitura justifique o aumento apenas na tarde da segunda-feira (30). Em nota, disse que a Procuradoria Geral do Município “estuda as medidas cabíveis”. 

A determinação do juiz Bruno Luiz Cassiolato para que a istração municipal dê esclarecimentos sobre o estudo técnico que embasou o reajuste acatou uma ação popular movida por parlamentares do Psol.  

O vereador Celso Giannazi, o deputado estadual Carlos Giannazi e a deputada federal Luciene Cavalcante acusam Nunes de promover estelionato eleitoral por fazer promessa falsa de campanha e também de não divulgar a reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, onde o aumento foi definido.  

Em nota enviada ao Brasil de Fato, a Procuradoria Geral do Município de São Paulo afirma que, apesar de a decisão que pede explicações sobre o aumento da agem ter sido publicada na tarde do sábado (28), o município foi oficialmente notificado no início da tarde do dia 30, permitindo assim um prazo de mais 48 horas para apresentar o estudo. 

'É um projeto de miséria'

 “Toda vez que a tarifa aumenta, mais e mais pessoas são excluídas do direito básico de circular pela cidade. Do direito de ter o à saúde, por exemplo para pegar o busão e ir na UBS [Unidade Básica de Saúde]. O direito a ter o a lazer, visitar laços afetivos, espaços de cultura e por aí vai”, ilustra Janaína. 

A prefeitura de Ricardo Nunes afirma que o aumento tarifário está abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste feito em 2020, em torno de 32%. “Caso a tarifa considerasse a recomposição da inflação, aria dos R$ 4,40 para no mínimo R$ 5,84”, diz a istração municipal. 

Já o MPL-SP argumenta que a subida do preço vai na contramão do avanço do debate sobre o direito à cidade e de um cenário no país onde 118 municípios têm algum tipo de tarifa zero.  

“Este é um projeto de miséria. Mesmo. Onde as pessoas precisam escolher se elas comem ou pegam transporte. Fazendo uma conta muito básica: uma viagem sem integração na cidade de São Paulo vai custar R$10 ida e volta. É o valor de 1 kg de arroz, 1 kg de feijão, 1 litro de óleo. Então a gente está falando de um projeto de precarização da vida das pessoas”, ressalta Janaína. 

Para a ativista do MPL-SP, é importante a cobrança feita pelo TJ-SP, instituições e partidos, “mas é também importante que a gente esteja nas ruas”.  

Em São Paulo, o aumento da tarifa do ônibus na capital e em cidades da região metropolitana vem junto com o anúncio pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) da subida da agem de trens e metrô de R$5 para R$5,20, além do reajuste das linhas de ônibus intermunicipais.   

“A gente costuma dizer nas ruas que só a luta muda a vida e que é preciso lutar por uma vida sem catracas. Sejam as catracas dos busões, dos trens, dos metrôs, ou as catracas simbólicas, que vão impedindo a gente de ar os nossos direitos, desejos e de ter uma vida mais digna”, conclui Janaína. 

*Nome alterado para a preservação da fonte.  

 

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: direito à cidadempltarifa
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