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Genocídio continua

Enquanto cessar-fogo impede ataques em Gaza, Israel intensifica violência na Cisjordânia com oito mortos e 35 feridos

Tel Aviv mantém ofensiva na Palestina, mas enfrenta crise nas Forças Armadas em meio a renúncias e demissões

21.jan.2025 às 18h11
São Paulo (SP)
Redação

Violência israelense na Cisjordânia ocorre na esteira da retirada de sanções dos EUA contra colonos - JAAFAR ASHTIYEH/AFP

Enquanto o cessar-fogo na Faixa de Gaza dura pelo terceiro dia, nesta terça-feira (21), o Exército de Israel realiza uma operação no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, que já deixou pelo menos oito mortos e 35 feridos, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a ação é “uma extensa e significativa operação militar para derrotar o terrorismo em Jenin”, denominada “Iron Wall” [Muro de Ferro, em tradução livre].

“Essa é uma etapa adicional para atingir o objetivo que estabelecemos: reforçar a segurança na Judeia e Samaria” contra o “eixo iraniano”, detalhou ainda o governo de Netanyahu.

Segundo a agência palestina de notícias Wafa, drones atiradores e aviões de guerra israelenses também estão participando da agressão à cidade de Jenin, além da invasão do campo de refugiados com veículos militares.

A Wafa também especificou que os feridos foram levados aos hospitais Ibn Sina, Al-Amal e Al-Shifa.

A violência israelense na Cisjordânia ocorre na esteira da decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse na última segunda-feira (20), de revogar as sanções estadunidenses contra os colonos israelenses na Cisjordânia ocupada, acusados de praticar atos violentos contra os palestinos neste território.

A Autoridade Palestina, governo limitado estabelecido para o enclave alcançado após os acordos entre Tel Aviv e Gaza em 1993, criticou a decisão nesta terça-feira, dizendo que encorajaria "colonos extremistas" a cometer "mais crimes".

Crise nas Forças Armadas de Israel

Apesar da continuidade das ações militares no enclave palestino, a situação militar dentro de Israel é tensa. O chefe militar de Tel Aviv, tenente-general Herzi Halevi, renunciou ao cargo nesta terça-feira (21) por sua responsabilidade no "fracasso" de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o sul do país.

"Reconhecendo minha responsabilidade pelo fracasso do Exército em 7 de outubro, e em um momento em que as Forças Armadas têm sucessos significativos em todas as frentes e um novo acordo de libertação de reféns está em andamento, peço para ser dispensado de minhas funções em 6 de março de 2025", disse Halevi na carta.

"Minha responsabilidade por esse tremendo fracasso me acompanha todos os dias e me acompanhará por toda a minha vida", enfatizou o general de 57 anos que estava nessa função desde dezembro de 2022.

O Exército também anunciou a demissão do chefe do comando militar da região sul, responsável entre outros pela Faixa de Gaza, o general Yaron Finkelman.

Até o momento, a única demissão de um oficial de alto escalão do Exército israelense após 7 de outubro de 2023 havia sido a do general Aaron Haliva, chefe do serviço de inteligência, que renunciou em abril de 2024.

Após os anúncios de mudança nas Forças de Defesa Israelenses (IDF), o líder da oposição israelense, Yair Lapid, instou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo a também apresentarem suas renúncias.

Lapid disse que saudou o chefe militar Halevi por ter pedido demissão e acrescentou: “Agora é hora de eles assumirem a responsabilidade e renunciarem – o primeiro-ministro e todo o seu governo catastrófico”.

Cessar-fogo em Gaza

Após os primeiros dias do cessar-fogo mediado pelo Catar e Estados Unidos, que entrou em vigor no último domingo (19), o primeiro-ministro do Catar disse na terça que uma paz duradoura em Gaza dependeria de Israel e do Hamas agirem de “boa fé”.

“Se eles estiverem embarcando nisso de boa fé, [o acordo] durará e, esperamos, levará à fase dois, e a um cessar-fogo permanente”, disse o primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani ao Fórum Econômico Mundial em Davos.

Assim, o Hamas anunciou que libertará no próximo sábado (25) mais quatro mulheres israelenses, mantidas como reféns pelo grupo, em troca de prisioneiros palestinos. A informação foi concedida por Taher al Nunu, funcionário do Hamas, à AFP.

No primeiro dia da trégua, o Hamas libertou três reféns israelenses após 471 dias de cativeiro em Gaza. Elas puderam se reunir com suas famílias e foram hospitalizadas em "condição estável", segundo fontes médicas.

Poucas horas depois de as três mulheres cruzarem a fronteira, Israel libertou 90 palestinos da prisão militar de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e de um centro de detenção em Jerusalém.

Das 251 pessoas sequestradas no ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, 91 permanecem presas em Gaza e, destas, acredita-se que 34 tenham morrido, segundo o Exército israelense. Por sua vez, o grupo palestino afirma que os reféns foram mortos pelos próprios bombardeios de Tel Aviv no enclave palestino.

A primeira fase do acordo de trégua prevê a libertação de cerca de 1.900 palestinos presos por Israel em troca de 33 reféns israelenses mantidos em Gaza, além da entrada de ajuda humanitária no enclave.

Na última segunda-feira (20), 915 caminhões entraram no enclave palestino. Segundo um porta-voz da ONU, nenhum saque ou ataque a comboios foi relatado até agora. Contudo, há desafios logísticos quanto aos suprimentos, uma vez que grande parte dos locais de armazenamento e distribuição em Gaza foram destruídos por Israel.

Quanto à população palestina, desde domingo milhares de moradores de Gaza deslocados internamente pelo genocídio cometido por Israel estão retornando para suas casas, muitos encontrando apenas ruínas.

Segundo a ONU, a reconstrução do território, onde quase 70% da infraestrutura foi danificada ou destruída, levará até 15 anos e custará mais de 50 bilhões de dólares (302 bilhões de reais).

Se a segunda etapa do acordo, que prevê o fim da guerra e a libertação de todos os reféns vivos ocorrerem conforme o planejado, a terceira e última etapa planeja debater a reconstrução de Gaza e a devolução dos corpos dos reféns mortos.

*Com AFP, Wafa e informações da Al Jazeera 

Editado por: Leandro Melito
Tags: gazaisrael
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