Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Educação

Raio X das escolas

Sindicato da educação divulga situação das escolas públicas do Rio Grande do Sul

ers realizará Assembleia Geral de Mobilização da categoria nesta sexta-feira (11), na Casa do Gaúcho

10.abr.2025 às 16h47
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz
Sindicato da educação divulga situação das escolas públicas do Rio Grande do Sul

"A nossa luta é coletiva, precisamos de todos/as comprometidos/as", afirma a presidenta do sindicato, Rosane Zan - Foto: ers/Divulgação

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (ers Sindicato) divulgou esta semana os resultados da pesquisa intitulada Radar, que tem como objetivo realizar o levantamento sobre a realidade das escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de fevereiro e 20 de março por meio de formulário respondido pelas escolas. Para constatar a situação revelada no questionário, o ers realizou uma caravana que percorreu 42 núcleos, entre os dias 11 de março e 4 de abril.

Nesta sexta-feira (11), a partir das 13h30, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, será realizada a Assembleia Geral onde serão definidos os próximos os da mobilização da categoria.

“A caravana de visitas aos 42 núcleos do ers cumpriu um papel importante, tanto pra comprovar e denunciar que as estruturas das escolas não é tudo aquilo do faz de contas, de que é uma maravilha que o governo Leite/Raquel (governador Eduardo Leite e secretária de Educação do estado Raquel Teixeira) vem vendendo pra sociedade”, afirma a presidenta do sindicato, Rosane Zan.

De acordo com o levantamento faltam ao menos 1.634 profissionais, entre docentes, funcionárias (os) e especialistas nas escolas estaduais. Sendo 660 professores, 544 funcionários e 430 especialistas.

Entre as disciplinas com maior déficit de docentes, Inglês lidera a lista, com 58 vagas em aberto, seguida por Matemática (45), Educação Física (34) e Língua Portuguesa (27). Falta também professores de Artes (22), Física (18) e Geografia (18), Ciências (15), História (15), Biologia (14) e Espanhol (11). Para o sindicato este déficit de docentes impacta diretamente na qualidade do ensino ofertada.

O levantamento também apurou os problemas estruturais das instituições de ensino do estado. Das 886 respostas, 472 relataram problemas estruturais graves. Os mais recorrentes são em relação a rede elétrica comprometida, telhados danificados, infiltrações, problemas hidráulicos, obras atrasadas e muros em risco de desabamento.

A pesquisa cita também a falta da capacidade da rede elétrica para ar o uso de equipamentos eletrônicos, 282 pessoas afirmaram que não a, e 143 disseram que a parcialmente. Em 274 escolas há obras iniciadas e nunca finalizadas.

Das 886 respostas, 472 relataram problemas estruturais graves – Foto: Maí Yandara/ers Sindicato | Foto: Maí Yandara / ERS – Sindicato

Onda de calor

Em um contexto em que o estado do RS só este ano ou por quatro anos de calor, o levantamento da entidade aponta que as escolas estaduais não possuem estrutura adequada para lidar com as mudanças climáticas. Questionadas se, em dias de calor extremo, é possível manter as aulas de forma adequada, 388 responderam que não.

A pesquisa revela que 117 escolas não possuem ventilador e 143 em alguns espaços. Em relação a existência de ar-condicionado 242 escolas responderam que não possuem e 92 em alguns espaços.

O levantamento também pontua que 128 instituições disseram não possuir espaços de sombra e áreas de convivência, 171 possuem parcialmente e 191 têm espaços adequados.

Ainda, conforme aponta a pesquisa, 63 escolas foram atingidas pelas enchentes, e até o momento 17 ainda aguardam a conclusão de obras para recuperação.

Mobilização

“Um ponto positivo que vimos foi a importância de estar presente no chão da escola, para dialogar com a nossa categoria e principalmente também ouvi-los e acolher as suas reivindicações. E também comprovar o quanto nossa categoria está adoecida com a sobrecarga de trabalho. Com o preenchimento das ‘ditas planilhas’ que alegam que devem atingir as metas de avaliação do ensino aprendizagem, enquanto o professor perde tempo de preparar e fazer um bom planejamento de aulas”, afirma Zan.

Segundo pontua a presidenta, nas visitas realizadas pela caravana foi possível constatar que a comunidade escolar desconhece o que são as Parcerias Público-Privada (PPPs). “Quando os alertamos do quanto de dinheiro que será aplicado nestas parcerias público-privada ficam indignados”, comenta.

Para Zan, a revisão geral de salário para toda a categoria, professores, funcionários da ativa e aposentados, é urgente. “Na assembleia geral do dia 11, vamos construir um calendário forte de mobilização pra cobrar 12,14% de revisão geral de salários, já. E também vamos dizer ‘não’ à sobrecarga de trabalho e cobrar um plano de contingência pra eventos climáticos extremos para as escolas estaduais. A nossa luta é coletiva, precisamos de todos (as) comprometidos. Só a nossa força conjunta pode demover aqueles que nos atacam e nos dividem.”

“Na assembleia geral do dia 11, vamos construir junto com categoria um calendário forte de mobilização”, afirma Rosane Zan – Foto: Joana Berwanger/ers Sindicato | Foto: Joana Berwanger/ERS Sindicato

Resposta da Secretaria de Educação

Procurada pelo Brasil de Fato, a Secretaria de Educação (Seduc) afirmou que, para garantir a retomada das mais de 600 escolas estaduais danificadas após a catástrofe climática, o governo investiu mais de R$ 180 milhões entre reposição de mobiliário, parcelas extras de Agiliza, rees para merenda, equipamentos e obras.

“Somente de Agiliza, foram mais de R$ 72,2 milhões entre os meses de junho e dezembro de 2024; R$ 40,3 milhões entre mobiliário e equipamentos e, para recuperação das escolas atingidas pela enchente, foram investidos mais de R$ 70 milhões em obras, sendo 134 demandas em 117 escolas, número que está em constante atualização, já que há projetos em andamento”, expõe.

Em relação a gestão do quadro de recursos humanos nas escolas estaduais, a pasta afirma que realiza monitoramento diário junto às Coordenadorias Regionais de Educação para o atendimento das demandas das instituições de ensino.

Segundo a Seduc, para que a reposição de profissionais possa ser realizada com a maior rapidez possível, a secretaria constitui periodicamente editais de contratação temporária, de modo a resolver necessidades emergenciais como no caso de aposentadorias e exonerações.

A pasta ainda esclarece que, durante a preparação para o início do ano letivo, foi solicitado às escolas da rede estadual a manifestação sobre necessidades de Recursos Humanos para o início das aulas, com o objetivo de minimizar os prazos para o preenchimento de vagas abertas.

Obras

A secretaria afirma que desde 2023, quando, no início da atual gestão, o governador Eduardo Leite colocou a educação como prioridade de seu segundo mandato. De acordo com a pasta, já houve a conclusão de 393 obras em 351 escolas, totalizando R$ 117,2 milhões investidos. Em 2025, até o momento, foram concluídas 55 demandas de 54 escolas, totalizando R$ 24 milhões. Somadas às em fase de contratação, por iniciar ou em execução, são 242 demandas atendidas e R$ 216,1 milhões investidos na rede estadual de ensino somente neste ano.

“Nos últimos anos, houve um significativo crescimento nos valores destinados às melhorias na infraestrutura da rede escolar. A média de valores investidos ou de R$ 18 milhões de 2018 a 2022 para R$ 47 milhões entre 2023 e 2024. Só no primeiro semestre de 2025, já foram destinados R$ 24 milhões.”

Ainda, segundo a Seduc, os atendimentos de manutenção das escolas receberam impulso a partir de março de 2024 quando foi lançada a contratação simplificada pela Secretaria de Obras Públicas (SOP). Nesse sistema, as licitações são feitas por lotes, conforme a área de abrangência das Coordenadorias Regionais de Obras Públicas (Crops). Não é preciso fazer uma licitação para cada reforma. Basta acionar a empresa pré-contratada responsável pelo lote que a escola integra e demandar o serviço em um “catálogo” à disposição da SOP, com prazos muito menores em relação aos processos anteriores. Uma mesma região pode ter mais de um lote, sendo atendida por mais de uma empresa.

O tempo entre a solicitação da demanda e o início dos trabalhos caiu de mais de mil dias em 2019 para aproximadamente 90 em 2024. Atualmente, pela contratação simplificada, o governo investe R$ 94,1 milhões em 93 demandas de 80 escolas, entre obras em execução, por iniciar ou em fase de contratação.

Editado por: Katia Marko
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

EDUCAÇAO PÚBLICA

Funcionários de escolas estaduais (RS) denunciam inadimplência do adicional de penosidade

Escolas sucateadas

ERS realiza caravana pelo Rio Grande do Sul em defesa da escola pública

Papo de Sábado

‘A educação tem que ser pública e não mercantilizada’, diz nova presidenta do ERS

Veja mais

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

Pedido de absolvição

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

IMPOSTO

Revisão do IOF pode destravar combate a privilégios, mas levar a cortes sociais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.