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Retaliação

China reage e aumenta tarifas sobre produtos dos EUA para 125% e afirma que vai ignorar ‘jogo de tarifas’

Governo chinês diz que Trump se tornará 'piada na história da economia mundial' se seguir com aumentos

11.abr.2025 às 07h26
Pequim (China)
Mauro Ramos

Presidente chinês Xi Jinping em reunião com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez na Casa de Hóspedes Diaoyutai, em Pequim, em 11 de abril de 2025 - Andres Martínez Casares / AFP

A Comissão Tarifária do Conselho de Estado da China comunicou na manhã desta sexta-feira (11) um novo aumento no valor das tarifas a produtos provenientes dos Estados Unidos para 125%. O reajuste começa a valer a partir deste sábado (12) e é uma resposta à política tarifária implementada pelo presidente do país norte-americano, Donald Trump, com taxas que chegam a 145% sobre as importações chinesas.

“Os Estados Unidos impam de forma precipitada tarifas anormalmente altas à China”, disse a comissão no comunicado. Isso, segundo a entidade, “violou seriamente as regras do comércio internacional, desconsiderou a ordem econômica global pós-Segunda Guerra Mundial construída pelos próprios Estados Unidos e foi contra as leis econômicas básicas e o bom senso”. 

O governo chinês afirmou no comunicado que continuar aumentando as tarifas não faz mais sentido do ponto de vista econômico, e que isso “se tornará uma piada na história da economia mundial”. 

O comunicado afirma que a China “condena veementemente” as medidas de Trump que afetam, agora, especialmente a China. “É uma prática inteiramente unilateral de intimidação e coerção”, diz o órgão tarifário do Conselho de Estado chinês. 

Trump anunciou na quarta-feira (9) o aumento das tarifas para produtos chineses para 125%. A Casa Branca explicou que esse aumento referia-se à porcentagem na política de “tarifas recíprocas”, que no caso da China estavam em 84%, e que não incluía os 20% que o governo estadunidense havia aplicado anteriormente especificamente à China sob a justificativa de supostos problemas em relação ao comércio de fentanil. Com isso, a taxação chega a 145%.

A Comissão Tarifária chinesa disse que além do aumento de 84% para 125%, outros assuntos serão implementados de acordo com o “Anúncio da Comissão Tarifária do Conselho de Estado sobre a Imposição de Tarifas Adicionais sobre Produtos Importados Originários dos Estados Unidos”.

A China diz que ignorará “o jogo dos números de tarifas” e alertou que “se os EUA insistirem em continuar a infringir substancialmente os interesses da China, a China contra-atacará resolutamente e lutará até o fim”. 

Xi Jinping se pronuncia sobre tarifas

Em reunião com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, nesta sexta-feira, em Pequim, o presidente chinês, Xi Jinping, disse que “não há vencedor em uma guerra tarifária” e que “ir contra o mundo só resultará em autoisolamento”.

“Nos últimos 70 anos ou mais, a China alcançou o desenvolvimento por meio da autossuficiência e da luta árdua, nunca confiando na misericórdia dos outros e muito menos temendo qualquer repressão irracional”, disse o presidente chinês na reunião com Sanchez na Casa de Hóspedes Estatal Diaoyutai, em Pequim.

Possíveis impactos

Em entrevista ao Brasil de Fato, o economista chinês Xu Poling afirmou que acredita que o tarifaço de Trump é, na verdade, “parte da estratégia de desacoplamento econômico”.

Em 2023, durante a 49ª cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão, o governo estadunidense tentou emplacar a estratégia de desacoplamento (“decoupling”) da economia chinesa, mas não teve sucesso. O encontro terminou com um consenso em desenvolver uma estratégia de “redução de riscos”, no lugar de desacoplamento, o que na China foi interpretado, de certa forma, como um eufemismo. 

Xu afirma que haverá efeitos na política de tarifas de Trump, mas eles serão limitados em comparação com o risco que significaram as tarifas impostas durante a primeira istração Trump. 

“Após anos de guerra comercial, a dependência chinesa do mercado americano caiu drasticamente: as exportações para os EUA representam apenas 12% do total, e correspondem a 2,3% do PIB chinês”, explica o economista.

Ele explica que uma das formas em que o país reduziu vulnerabilidades foi “diversificando parceiros comerciais e fortaleceu sua resiliência econômica”

Editado por: Geisa Marques
Tags: china
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