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LUTA POR TERRA

MST inicia marcha estadual rumo a Porto Alegre (RS) por reforma agrária e justiça social

Cerca de 400 camponeses percorrem 100 km para exigir terra e apoio às famílias atingidas pelas enchentes

22.abr.2025 às 10h16
Atualizado em 23.abr.2025 às 13h31
São Jerônimo (RS)
Marcela Brandes
MST inicia marcha estadual rumo a Porto Alegre (RS) por reforma agrária e justiça social

Em cada o, a força coletiva de quem planta futuro e reivindica justiça no campo. - Foto: Rafa Dotti

A marcha começou cedo, eram 6h. Após três horas de caminhada por estradas de chão batido, chegaram na BR-290 com bandeiras vermelhas e cantos de luta. São cerca de 400 acampados e assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que vão marchar em fileiras quase 100 km entre São Jerônimo e Porto Alegre (RS).

Com o lema “Para o Brasil Alimentar, Reforma Agrária Popular”, a mobilização estadual busca pressionar os governos estadual e federal por avanços concretos na política de reforma agrária no Rio Grande do Sul.

Ainda estava escuro quando a marcha saiu da área de produção do MST em São Jerônimo – Foto: Rafa Dotti

A marcha tem como pauta central a desapropriação de áreas improdutivas, como a antiga Usina de Beneficiamento de Postes e Horto Florestal Renner da CEEE-D, em Triunfo, além do aumento no orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para aquisição de terras e criação de novos assentamentos ainda em 2025.

A dirigente estadual do MST e acampada Carla Camila Marques reforça o chamado à mobilização popular. “Estamos indo rumo a Porto Alegre para cobrar do governo uma medida que ele nos prometeu, que é a terra, e também para as famílias atingidas pela enchente. Convocamos toda a militância a se somar à marcha no dia 24. Vai ser muito lindo. Juntem-se conosco. Vamos reivindicar nossa pauta por assentamento, educação e saúde.”

A marcha tem como pauta central a terra, mas também luta por melhores condições de vida – Foto: Rafa Dotti

O MST já foi recebido por representantes do governo estadual no início do mês, quando ocupou a área em Triunfo, no dia 10, e tem nova reunião marcada com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, no próximo dia 30, quando espera ouvir respostas concretas para suas demandas.

Na reunião, a secretária de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Danielle Calazans, informou que a área foi avaliada para se tornar um assentamento, mas não era possível porque existe um laudo técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) atestando contaminação no solo e água subterrânea, mas que irá solicitar um novo laudo. A secretária também se comprometeu em buscar novas possibilidades de áreas no estado e a chamar uma nova reunião até final do mês.

Em nota ao Brasil de Fato RS, o Incra/RS reforça o compromisso com sua missão de realizar a reforma agrária e assentar famílias sem terra. Além de áreas ofertadas e avaliadas, que aguardam disponibilidade orçamentária, tem feito a gestão para incorporação de áreas não onerosas. “Recentemente (7/3), o governo federal desapropriou um imóvel rural de 125 hectares em Cruz Alta, onde já vivem 12 famílias, para incorporação ao Programa Nacional de Reforma Agrária. O Incra/RS aguarda imissão na posse para criação do assentamento.”

Também afirma que está trabalhando no desenvolvimento e recuperação de áreas da reforma agrária gaúchas afetadas pelas enchentes do ano ado. “O Incra/RS está operacionalizando R$ 351 milhões liberados pelo governo federal. As ações incluem crédito produtivo para as famílias, recuperação de estradas, reforma e construção de casas, regularização de barragens, entre outros.”

A marcha é uma tradição histórica do MST no Rio Grande do Sul e já teve edições marcantes, como em 2014 e 2017, quando o movimento combinou a pressão direta com ações de formação política e diálogo com a sociedade. Este ano, além da luta por terra, o movimento também exige políticas públicas para as famílias camponesas atingidas pelas enchentes que devastaram diversas regiões do estado.

“Com seus pés no barro e o horizonte voltado para a justiça social, o MST reafirma sua luta por um modelo de produção agrícola sustentável, voltado à soberania alimentar e ao bem viver no campo”, reforça Marques.

Editado por: Katia Marko
Tags: mstreforma agrária
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