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Na Rússia

Com Xi e Putin, Lula acompanha desfile dos 80 anos da vitória contra o nazismo

Brasil busca reforçar política externa independente e discutir conflito na Ucrânia com Putin

09.maio.2025 às 09h56
Atualizado em 12.maio.2025 às 11h06
Moscou (Rússia)
Serguei Monin
Com Xi e Putin, Lula acompanha desfile dos 80 anos da vitória contra o nazismo

Vladimir Putin e Lula, em Moscou nesta sexta 9 de maio - AFP

A Rússia comemora nesta sexta-feira, dia 9 de maio, os 80 anos da vitória soviética contra o nazismo na Segunda Guerra Mundial. As celebrações em Moscou contam com a presença de 29 autoridades internacionais, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fica entre os dias 7 e 10 de maio no país, e depois segue em visita oficial à China.

Na quinta-feira (8), o líder brasileiro participou de um jantar oferecido por Putin aos líderes presentes. Já na manhã desta sexta, o presidente acompanhou o desfile militar em 9 de maio, ao lado da primeira-dama Janja. Membros da delegação brasileira como o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, o chanceler Mauro Vieira e a ministra Luciana Santos também assistiram ao desfile,

Após o evento, Lula terá uma reunião bilateral com o presidente russo, Vladimir Putin, no palácio do Kremlin. Em seguida, o presidente terá agenda bilateral com o primeiro-ministro eslovaco Robert Fico na tarde desta sexta-feira.

De acordo com o Itamaraty, a participação do Brasil nas celebrações em Moscou vai buscar reforçar a independência da sua política externa e a disposição para atuar como mediador no conflito com a Ucrânia.

Em postagem nas redes sociais após a sua chegada a Moscou, o presidente afirmou que “a vinda à Rússia reafirma nosso compromisso com o multilateralismo”.

(Angelos Tzortzinis / AFP)

A viagem da comitiva brasileira à Rússia, no entanto, ocorre em um cenário geopolítico tenso, e a memória da derrota do nazifascismo na Segunda Guerra Mundial vira pano de fundo de uma cisão entre os países ocidentais e Sul Global por conta da guerra da Ucrânia, com o Brasil sinalizando uma política externa mais independente em relação ao Ocidente.

De acordo com o pesquisador de Relações Internacionais da Universidade Estatal de São Petersburgo, Pérsio Glória, o Brasil deve aproveitar o atual cenário de uma maior abertura para negociações sobre a guerra e reforçar a sua disposição de se colocar como um potencial mediador.

“O Brasil tem uma aspiração muito grande em ser um mediador, até por conta de tentar vincular a sua inserção internacional como uma liderança do Sul Global, então o Brasil poderia ser inserido nesse processo através desse diálogo mais amplo com a Rússia na questão da negociação. A gente tem visto recentemente uma ampliação de uma maior possibilidade de negociação”, afirmou.

A Rússia, por sua vez, encara a presença de nomes de peso como Lula, o líder chinês, Xi Jinping, e a maciça presença de países do Sul Global, como uma forma de demonstrar protagonismo no cenário internacional, em oposição ao isolamento que o Ocidente impôs a Moscou em meio ao conflito ucraniano.

Paralelamente, o dia que a Ucrânia comemora a vitória contra a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial foi na quinta-feira, 8 de maio, um dia antes de Moscou, se unindo assim à data celebrada no Ocidente. Desta forma, o feriado da vitória na Segunda Guerra Mundial acaba refletindo a atual ruptura geopolítica no cenário internacional.

De acordo com o pesquisador Pérsio Glória, a distinção na forma de se referir à memória da Segunda Guerra Mundial entre Rússia e Ucrânia, entre os países do Sul Global e do Ocidente, é mais do que uma polarização. Segundo o analista, trata-se de “uma ruptura que vai desde o aspecto geopolítico até os aspectos de visão de mundo, em relação ao que é importante no sistema internacional”.

“A gente ainda tem uma Europa que ainda é marcada por uma visão eurocêntrica nas Relações Internacionais, como se os valores e normas europeias fossem de certa forma superiores ao restante do mundo, e isso acaba rompendo canais de diálogo, rompendo novas perspectivas sobre as formas de pluralidade e visão de construção de mundo, e isso afeta a própria governança do mundo”.

“De acordo com o pesquisador, o Sul Global tem muitas regiões que historicamente tiveram uma voz reduzida e têm sido objeto de exploração imperial, colonial, neo-colonial. E esse posicionamento de parte do Sul Global  em relação ao conflito diz muito como esses países têm percebido a atuação de alguns atores do circuito atlântico em relação à voz desses países nos processos geopolíticos”, completou.

Editado por: Lucas Estanislau
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