A Justiça do Estado de São Paulo decidiu que a prefeitura da capital precisa explicar, dentro de prazo de 72h, o motivo do afastamento de 25 diretores de escolas municipais para um curso obrigatório de atualização. Antes mesmo do pedido, a gestão de Ricardo Nunes (MDB-SP) já havia recuado da decisão.
O Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) vinha se manifestando contrariamente à decisão da prefeitura desde o início do caso, no final da semana ada.
“Nos colocamos frontalmente contra o processo de intervenção nas escolas. Apontamos o impacto psicológico, a violência que tá sendo causada”, afirmou João Gabriel Buonavita, presidente do Sindsep quando a prefeitura recuou da decisão, na quinta-feira (29)
A decisão da Justiça foi tomada pela 11º Vara da Fazenda Pública e responde a uma ação movida pela Bancada Feminista do Psol, mandato coletivo na Câmara Municipal de São Paulo.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que “o projeto Aprimorando Saberes está mantido com a participação dos 25 diretores convocados”. A pasta afirma ainda que, em reunião realizada com os sindicatos que representam os servidores, “manteve aberto o diálogo para aprimoramento e organização do cronograma, que vai de junho a dezembro”. A prefeitura afirma que uma reunião com os diretores convocados e representantes dos sindicatos está agendada para segunda-feira, dia 02/06.