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PALESTINA LIVRE

Marchas mensais em Porto Alegre vão exigir cessar-fogo e fim do bloqueio a Gaza

77 anos após a Nakba, ato em Porto Alegre e em outras cidades do Brasil denunciam ações genocidas de Israel

02.jun.2025 às 20h37
Atualizado em 03.jun.2025 às 21h17
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes
Marchas mensais em Porto Alegre vão exigir cessar-fogo e fim do bloqueio a Gaza

Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino organizou manifestação neste sábado (31) em Porto Alegre - Foto: Rafa Dotti

A Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino organizou uma marcha em Porto Alegre (RS) pelo cessar-fogo imediato e ajuda humanitária urgente para a Faixa de Gaza. O ato que aconteceu no sábado (31), teve início em frente ao Museu Iberê Camargo e seguiu até o Carrefour do Barra Shopping, onde manifestantes relembraram os 77 anos da Nakba. “São décadas de deslocamentos forçados, massacres, bloqueios, apartheid e de diáspora com a negação ao direito de retorno garantido pela resolução 194 de 1948 da ONU”, comenta a Frente em nota divulgada nas redes sociais.

Durante o protesto, a entidade anunciou que, a partir de maio, realizará marchas mensais até que se alcance um cessar-fogo definitivo e o fim do bloqueio imposto a Gaza. Militante da Frente Gaúcha, Cláudia Santos avaliou que a mobilização nas ruas tem um papel essencial na ampliação da consciência popular e na construção de uma frente ampla de solidariedade ao povo palestino. Segundo ela, os protestos contribuem tanto para a difusão de informações quanto para estimular a participação de mais organizações.

“Ao participar das atividades, além de se sentir fazendo algo frente ao genocídio, as pessoas vão aprofundando sua consciência sobre a importância de isolar o Estado Genocida Israelense e encontrando novos caminhos, mais criativos para alcançar esse objetivo”, declarou.

Além de Porto Alegre, diversas cidades brasileiras realizaram manifestações em solidariedade ao povo palestino no mesmo período. Em São Paulo, também no sábado (31), manifestantes se reuniram em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e marcharam até a Praça Roosevelt, em memória da Nakba. Em Brasília, no dia 25, um ato convocado por organizações sociais defendeu a ruptura das relações diplomáticas do Brasil com Israel, destacando a necessidade de ações mais firmes do governo brasileiro diante do conflito.

“Essas manifestações refletem uma crescente mobilização nacional em apoio à causa palestina e em repúdio às ações militares israelenses em Gaza”, avalia Santos.

Manifestantes caminham em Porto Alegre com bandeiras da Palestina e cartazes por cessar-fogo já – Foto: Rafa Dotti

A militante ressaltou que a limpeza étnica promovida pelo Estado de Israel não é um processo novo, e que o atual genocídio deve ser compreendido como parte da continuidade histórica da Nakba.

“Hoje assistimos os bombardeamentos de casas, complexos residenciais, creches, escolas, universidades, hospitais, igrejas e mesquitas, campos de refugiados, armazéns e depósitos de comida e insumos básicos pelas telinhas dos nossos celulares, mas durante a Nakba ocorreu da mesma forma”, destaca. Santos lembra que a estrutura civil palestina, incluindo prédios e monumentos culturais e históricos foram completamente apagados do mapa e substituídos por uma outra geografia, mais europeia. “Trata-se da limpeza étnica de um povo. Tem sido assim por 77 anos, é hora de barrarmos esse horror, de pressionarmos os governantes mundiais a agirem com respeito ao direito internacional, de acabar com a impunidade.”

Dados recentes sobre Gaza

Desde o início da ofensiva israelense em 7 de outubro de 2023, a situação humanitária na Faixa de Gaza deteriorou-se drasticamente. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54 mil palestinos foram mortos e cerca de 124 mil ficaram feridos.

A ONU alertou que aproximadamente 470 mil pessoas estão em risco iminente de fome, com toda a população de Gaza enfrentando insegurança alimentar grave. Mais de 92% das moradias foram danificadas, e o sistema de saúde está colapsado, impossibilitando tratamentos médicos essenciais.

Recentemente, um ataque israelense próximo a um centro de distribuição de alimentos em Rafah resultou na morte de 31 pessoas e ferimentos em outras 176. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o incidente, afirmando que é “inaceitável que os palestinos arrisquem suas vidas por comida”.

Ativistas da Frente Gaúcha reforçam campanha de boicotes, desinvestimentos e sanções contra Israel – Foto: Rafa Dotti

Santos também apontou o papel de empresas multinacionais como o Carrefour na sustentação econômica do apartheid israelense. A escolha do local de encerramento do protesto, em frente ao supermercado, visou justamente denunciar essa cumplicidade.

“A atual fase do genocídio somente pode ser alcançada por conta da cumplicidade de governos, empresas multinacionais como o Carrefour, que fornecem a sustentação da continuidade do apartheid, da expansão dos assentamentos israelenses ao longo desses 77 anos. É preciso entender esse histórico de violações aos direitos dos palestinos para que a justiça seja alcançada para o povo palestino.”

A Nakba: 77 anos da catástrofe palestina

Em 15 de maio de 1948, teve início a Nakba (em árabe, “catástrofe”), marcando a expulsão de aproximadamente 700 mil palestinos de suas terras durante a guerra árabe-israelense. Entre 400 e 500 vilarejos palestinos foram destruídos nesse período, resultando em um êxodo forçado que transformou a Faixa de Gaza em uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.

A Resolução 194 da ONU, adotada em 11 de dezembro de 1948, estabeleceu que os refugiados palestinos que desejassem retornar às suas casas e viver em paz com seus vizinhos deveriam ser autorizados a fazê-lo o mais cedo possível. Também previa compensações para aqueles que optassem por não retornar.

O protesto aconteceu em frente ao Carrefour do Barra Shopping – Foto: Rafa Dotti

Santos destacou que o direito de retorno, garantido pela resolução, é uma das principais reivindicações do povo palestino, historicamente negado por Israel. “80% dos palestinos em Gaza são descendentes da Nakba, são filhos, netos, bisnetos dos refugiados da Nakba.”

Compromisso contínuo com a solidariedade

A Frente Gaúcha convida a população de Porto Alegre, sindicatos, movimentos sociais e estudantis a se unirem nas próximas mobilizações, para reforçar a pressão por um cessar-fogo permanente e pelo fim do bloqueio a Gaza.

Para Santos, a solidariedade com a Palestina está diretamente ligada à luta de outros povos oprimidos, inclusive os originários do Brasil.

“A importância dessa visão serve também para compreender a urgência da libertação dos povos originários do Brasil e da Palestina. Por isso, afirmamos que lutar pela libertação da Palestina é lutar pela libertação de todos os povos oprimidos.”

Debate no Sindbancários

Nesta quarta-feira (4), às 19h, o auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) será palco do debate “Genocídios e Apartheid no Oriente Médio: uma perspectiva latino-americana”, promovido pela Editora Coragem, com apoio do SindBancários e do Brasil de Fato RS. A atividade marca o lançamento do livro homônimo do cientista político e jornalista Bruno Lima Rocha Beaklini e propõe uma reflexão urgente sobre a crise humanitária no Oriente Médio sob um olhar crítico enraizado nas lutas populares da América Latina.

O debate contará com a presença de dois convidados com trajetória destacada na defesa dos direitos do povo palestino: Bruno Lima Rocha Beaklini, autor da obra e analista internacional, e Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal). A mediação será feita por Katia Marko, editora-chefe do Brasil de Fato RS. O evento será transmitido ao vivo pela página do Instagram da Editora Coragem e pelo Youtube do BdFRS.

Editado por: Katia Marko
Tags: ataques de israel a gazagenocídiopalestina
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