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violência policial

‘Favelado não é bandido. Meu filho não era bandido’: morro Santo Amaro se une em ato após morte de jovem

Herus Guimarães foi morto durante operação do Bope que interrompeu festa junina

09.jun.2025 às 09h03
Rafael Costa e Samantha Millan
|Voz das Comunidades
‘Favelado não é bandido. Meu filho não era bandido’: morro Santo Amaro se une em ato após morte de jovem

Moradores, ativistas e artistas se mobilizam em caminhada pacífica por justiça - Rafael Costa/Voz das Comunidades

O último domingo (8) foi marcado por luto e união no morro Santo Amaro, zona sul do Rio, após a morte de Herus Guimarães, de 24 anos. O jovem foi morto durante uma operação policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na comunidade enquanto acontecia uma festa junina.

Em resposta, moradores, artistas e ativistas organizaram um ato pacífico que percorreu as ruas do bairro Glória. Não era só um protesto. Era um ritual de memória, misturado com indignação, tristeza e força mútua do coletivo.

No ponto de partida, um silêncio carregado se rompeu com vozes conhecidas por outras dores. Mães que também enterraram seus filhos tomaram o microfone e abriram o coração. Jackeline Oliveira, mãe de Kathlen Romeu, relembrou os quatro anos da morte da filha e estendeu seu apoio à família de Herus.

Paula de Oliveira, mãe de Jonathan — morto em 2014 — desabafou: “A gente nasce com um alvo nas costas”. A ativista e ex-vereadora Mônica Cunha responsabilizou o Governo do Estado: “Vai fazer 20 anos que meu filho foi assassinado, e cada um que se vai é a mesma ferida aberta de novo. Não existe solidariedade vinda de Cláudio Castro”.

O pai de Herus, Fernando Guimarães, pediu que o protesto seguisse em paz e reforçou: “Favelado não é bandido. Meu filho não era bandido. Meu filho era trabalhador, tinha um futuro pela frente”. A mãe do jovem também fez um depoimento comovente, relatando os momentos de terror depois que os agentes do Bope entraram na comunidade e abriram fogo.

Operação do Bope interrompeu festa junina no morro Santo Amaro, na última sexta (6), deixando um morto e cinco feridos. (Foto: Samantha Millan/Voz das Comunidades)

Ademar Lucas, presidente do Instituto Ademafia, que atua com cultura e esporte no Santo Amaro, resumiu o sentimento coletivo: “Essa guerra às drogas é uma desculpa. Uma farsa para justificar o massacre do nosso povo. Se a gente tivesse a força que o Estado tem, essa guerra nem existiria.”

Ao longo do trajeto, entre cartazes e cantos de resistência, os rostos de moradores se misturavam aos olhares atentos das janelas dos prédios da Glória. O ato foi acompanhado pela Polícia Militar (PM) e seguiu de forma pacífica até o ponto onde tudo começou. Lá, de volta ao coração do morro, o povo bateu palmas e ergueram as vozes por Herus, por todos os que se foram, por todos os que ainda resistem.

Editado por: Voz das Comunidades
Conteúdo originalmente publicado em Voz das Comunidades
Tags: operação policialriodejaneiro
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