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NOVO ESTUDO

Garimpo ilegal desmatou o equivalente a 500 campos de futebol na TI Yanomami em 2020

Mesmo com a pandemia, atividade avançou 30% no território; indígenas correm risco com doenças, violência e álcool

25.mar.2021 às 12h48
São Paulo (SP)
Martha Raquel

Vista aérea do tatuzão do Mutum, em dezembro de 2020 (RR) - ISA/HAY

Um relatório divulgado nesta quinta-feira (25) revela que o garimpo ilegal está entrando cada vez mais rápido nas terras indígenas e na floresta Amazônica.

Percorrendo novas rotas entre os estados do Amazonas e de Roraima, os garimpeiros ilegais estão agindo mais próximos das comunidades dos povos originários. 

O estudo Cicatrizes na floresta: evolução do garimpo ilegal na TI Yanomami em 2020, produzido pela Hutukara Associação Yanomami (HAY) e Associação Wanasseduume Ye’kwana (SEDUUME), revelou que, se considerados os 12 meses de 2020, 500 hectares de floresta Amazônica foram destruídos pelo garimpo ilegal no Território Indígena Yanomami (TIY), Roraima.

Se convertida a área total desmatada, que é de 2.400 hectares, a dimensão seria composta por mais de 3.300 campos de futebol, sendo 500 só em 2020, que representa um aumento de 30% no avanço do garimpo ilegal no último ano.


Garimpo na região do Rio Mucajaí /RR. Garimpeiros com a caneta, mangueira de água usada na escavação da terra / Daniel Marenco

Em plena pandemia da covid-19, a atividade criminosa avançou pelos rios e abriu novos núcleos de exploração.

Atuando tão próximo às comunidades, os invasores levam diversos riscos aos aldeados. Além de doenças como a malária e a covid-19, problemas com violência e álcool também são consequências da proximidade dos invasores com os povos originários.

Os novos pontos de garimpo gerados no último ano são colados às comunidades Yanomami e Ye’kwana. Pistas clandestinas de pouso, agora, ficam a poucos metros do lugar de morada dos indígenas.

Os indígenas isolados Moxihatëtëma também correm sérios riscos de extinção com a exposição forçada pelos garimpeiros.

Como se dá o garimpo ilegal

Os levantamentos presente no estudo mostram que a atividade garimpeira no Território Indígena Yanomami se realiza, via de regra, de duas maneiras: em dragas flutuantes, localizadas nos leitos de grandes rios (Uraricoera, Mucajaí, Catrimani e Parima), e em terra firma, de modo semimecanizado, com o uso de mangueiras e motores à combustão para extrair o sedimento de cavas ou barrancos. 

Por meio do monitoramento remoto, foi possível examinar o conjunto das cicatrizes deixadas por essa segunda modalidade, que inclui desmatamentos recentes, solo exposto, áreas recém abandonadas e pequenas lagoas de rejeito.

O rio Uraricoera concentra mais da metade (52%) de toda a área degradada pelo garimpo identificada por sensoriamento remoto. 

O relatório também revela que, protegidos pela inércia dos órgãos públicos, os núcleos garimpeiros am a se impor sobre a dinâmica de comunidades indígenas e utilizam de forma parasitária sua infraestrutura, como pista de pouso, postos de saúde e roçados. 

Ao Instituto Socioambiental (ISA), a liderança Yanomami e xamã Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami, afirma estar preocupado e revoltado com a atual invasão garimpeira. 

“Você vê a água suja, o rio amarelado, tudo esburacado. Homem garimpeiro é como um porco de criação da cidade, faz muito buraco procurando pedras preciosas como ouro e diamante”, afirma Kopenawa.

“Há vinte anos conseguimos mandar embora esses invasores e eles retornaram. Estão entrando como animais com fome, à procura da riqueza da nossa terra. Está avançando muito rápido. Está chegando no meio da terra Yanomami. O garimpo já está chegando na minha casa”, completa.

Editado por: Poliana Dallabrida
Tags: desmatamentogarimpo ilegalisayanomami
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