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BOLÍVIA

Marcha pela Pátria chega a La Paz para expressar apoio ao governo de Luis Arce

Cerca de 1 milhão de bolivianos caminharam 188 km até a capital e dizem "não haverá golpe"

29.nov.2021 às 13h02
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

"Voltamos e somos milhões", afirmam movimentos indígenas durante manifestação em defesa do governo do MAS-IPSP - ABI

Após percorrer 188km durante uma semana, a "Marcha pela Pátria" chega nesta segunda-feira (29) à capital La Paz para expressar apoio ao presidente Luis Arce. Movimentos sociais do Pacto de Unidade e a Central Operária da Bolívia (COB) convocaram a caminhada que saiu de Oruro, no interior do país, na última terça-feira (23). O objetivo do ato é rechaçar as atividades de desestabilização promovidas pela direita.

Confederações de mulheres camponeses e movimentos indígenas dos nove departamentos do país também se somaram ao ato dirigido pelo ex-presidente Evo Morales. A marcha iniciou com cerca de 5 mil pessoas e chega à sede do governo com quase 1 milhão de militantes.

"Não haverá golpe. Se a mim me deram um golpe, contra Luis Arce não poderão", defendeu Morales.

O presidente Luis Arce denuncia que a paralisação promovida pelos comitês cívicos da região oriental do país durante seu primeiro ano de gestão buscam paralisar a economia boliviana, que se recuperou 8,7% após 12 meses do retorno do MAS-IPSP ao poder.


Ex-presidente Evo Morales lidera marcha em apoio a governo de Luis Arce / ABI

Após seis dias de paralisação promovida por organizações de direita, o governou recuou da lei nº 1386, contra a legitimação de ganhos ilícitos e financiamento do terrorismo, que teria sido o estopim para os atos opositores.

"Nossa marcha é pacífica, mas firme e vai demonstrar à direita que o povo boliviano defende seu voto. A oligarquia só se interessa na democracia quando lhe convém, mas a rechaça quando beneficia todas e todos", afirmou Arce durante ato no município de Cumbe, estado La Paz, no último sábado. 

Nuestra marcha es pacífica, pero firme, y va demostrarle a la derecha que el pueblo boliviano marcha para defender su voto. A la oligarquía solo le interesa la democracia cuando le es útil, pero la rechaza cuando beneficia a todas y todos. pic.twitter.com/AOHSmqzB

— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) November 28, 2021

De acordo com o ministro de Economia, Marcelo Montenegro, a cada dia de paralisação a Bolívia sofreu um prejuízo de cerca de US$ 112 milhões (cerca de R$ 616 milhões) pelos bloqueios de vias. Já o ministro de Saúde e Esporte, Jeyson Auza, denunciou que as barricadas levantadas pelos manifestantes de partidos direita impediram a travessia de brigadas para vacinação contra a covid-19 no estado de Santa Cruz, fronteiriço com o Brasil. 

Também nesta segunda-feira (29), o governador do estado Santa Cruz e um dos protagonistas do golpe de Estado de 2019, Luis Fernando Camacho, iniciou uma campanha em defesa da federalização da Bolívia, afirmando que o país atravessa uma "forte crise econômica e social".

Desde 2008, com a realização do processo constituinte boliviano, o país se considera um Estado Plurinacional, reconhecendo as 36 nacionalidades indígenas que compõem a Bolívia, governados por um governo central, presidencialista.

Veja também: BdF Entrevista | Forças golpistas “estão latentes”, diz ex-presidenta do Senado da Bolívia


Mesmo com chuva, caminata percorreu quase 200 km do interior da Bolívia até a capital La Paz / ABI

Histórico de luta 

Não é a primeira vez que os movimentos populares da Bolívia organizam caminhadas para denunciar uma tentativa de golpe de Estado. Nos anos 1970, as federações camponesas e indígenas realizaram greves nacionais contra o golpe que instaurou o regime militar de Hugo Banzer.

Já em 2003, a Guerra do Gás impediu a privatização das reservas de gás bolivianas e foi considerada um ponto de partida para a consolidação do Movimento ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos, como uma plataforma de unidade do campo progressista e popular boliviano. Com uma marcha de El Alto até La Paz os movimentos sociais conquistaram a renúncia do então presidente Gonzalo Sánchez de Lozada.

E, mais recentemente, foi a mobilização popular que garantiu a realização de novas eleições gerais em outubro de 2020. Após o golpe de Estado, o poder eleitoral, controlado por opositores, adiou em três ocasiões o início do processo eleitoral. Somente depois de uma paralisação que bloqueou 75 estradas em todo o país, a presidenta interina Jeanine Áñez assinou uma lei se comprometendo em não adiar a eleição presidencial, que acabou acontecendo no dia 18 de outubro de 2020.

* Com informação de ABI, Prensa Latina, Telesur e La Razón 

Editado por: Thales Schmidt
Tags: bolíviaevo moralesluis arce
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