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lava jato

Artigo | Deltan Dallagnol e Sergio Moro são parte do neofascismo de Bolsonaro

Deltan busca um mandato parlamentar para fugir da criminalização devido à Operação Lava Jato

03.jul.2022 às 13h49
Curitiba (PR)
Milton Alves

Bolsonaro e os generais não seriam vitoriosos em 2018 sem ajuda decisiva da Lava Jato - Giorgia Prates

As recentes declarações de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador e pré-candidato a deputado federal, itindo apoiar o presidente Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno da disputa presidencial de 2022, apenas confirmam o parentesco político e ideológico dos operadores da Lava Jato com o bolsonarismo.

“Por mais que eu não goste de muitas atitudes do atual governo, simplesmente não há nada pior e mais ameaçador para o futuro do Brasil do que o PT”, afirmou Deltan, em vídeo divulgado na última segunda-feira (27).

Deltan, como Sergio Moro, busca obter um mandato parlamentar para tentar fugir da responsabilização pelos crimes cometidos durante a operação Lava Jato. Uma cadeira de deputado federal é a tábua de salvação para o ex-procurador, que vive o pânico, medo mesmo, de encarar uma longa temporada na fria masmorra da Santa Cândida.

O lavajatismo foi um dos mecanismos (ao lado do aparato das grandes corporações de mídia) que impulsionou a propagação do discurso da antipolítica e, em especial, do antipetismo odioso, alimentando a raiva e o ressentimento de vastos segmentos da população, principalmente, de setores da classe média contra os políticos, o Congresso, o STF e demais instituições — que estão desgastadas, é verdade –, mas que não serão renovadas e democratizadas pelo punitivismo lavajatista, que só favoreceu e abriu o espaço para a consolidação de uma corrente neofascista no país.

Bolsonaro e os generais não seriam vitoriosos em 2018 sem ajuda decisiva da Lava Jato, que impediu de forma ilegal a participação de Lula nas eleições — o líder petista despontava como franco favorito.

O desmonte completo da Lava Jato, com a punição de Deltan e Moro, é uma tarefa inconclusa, uma demanda do processo de retomada do curso democrático. Afinal, como disse o próprio ministro Gilmar Mendes (STF), a “Lava Jato é a mãe e o pai do bolsonarismo”.

Apesar do desgaste de Deltan, de Moro, e da desmoralização da Lava Jato, a experiência demonstrou que o discurso de negação da política ainda encontra apelo em determinados segmentos sociais.

Lavajatismo, um braço da extrema direita

O lavajatismo é uma corrente de opinião de extrema direita, que apela para um discurso de caráter salvacionista e autoritário, atraindo o apoio dos segmentos mais abastados da classe média e a escória militante bolsonarista, agrupados em movimentos como MBL, Vem Pra Rua, Laços pelo Brasil, Direita Curitiba, Movimento Contra a Corrupção e das entidades de representação do aparato judicial e da alta burocracia federal.

Órgãos da mídia corporativa – principalmente a Rede Globo e Folha de São Paulo – apresentam os crimes da Lava Jato como simples desvios da “rota positiva” da operação no combate à corrupção no interior do Estado brasileiro. Segundo a mídia pró-Lava Jato, a experiência foi positiva e que um balanço da operação não pode abrir caminho para a volta da impunidade dos agentes públicos.

Ou seja, o mesmo discurso favorável ao lavajatismo, reciclado por um tom mais suave após as revelações da Vaza Jato dos métodos criminosos praticados pela operação, sediada em Curitiba.

Vale lembrar que as ações da Lava Jato desembocaram na criminalização de partidos e lideranças políticas, que teve como maior expressão a campanha inédita de lawfare contra um líder político brasileiro — o ex-presidente Lula –, condenado e preso sem provas por 580 dias.

O encarceramento “preventivo” de executivos de empresas privadas e públicas, as delações forjadas, as conduções coercitivas ilegais, as prisões filmadas, os vazamentos seletivos para a Rede Globo, a falsificação de documentos e a espionagem de advogados de defesa dos acusados foram alguns dos mecanismos criminosos usados pela operação comandada por Moro e Deltan.

A Lava Jato deixou também um enorme ivo na economia do país: sob o pretexto do combate à corrupção, provocou a implosão de setores econômicos inteiros, afetando a indústria da construção civil, de infraestrutura pesada, a indústria naval, o setor químico e a cadeia produtiva de petróleo e gás, provocando o desemprego de milhões de brasileiros.

O enfrentamento ao lavajatismo é uma componente do esforço político da esquerda e dos trabalhadores para derrotar o projeto de recolonização neoliberal aplicado pelo governo bolsonarista.

O eleitorado paranaense em outubro tem a opção de varrer do mapa político os dois maiores expoentes da Lava Jato, impugnando nas urnas o nefasto projeto de impunidade de Deltan e Moro — aliados de Bolsonaro e Ratinho.

 

*Jornalista e escritor. Autor dos livros ‘A Política Além da Notícia e a Guerra Declarada Contra Lula e o PT’ (2019), ‘A Saída é pela Esquerda’ (2020) e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ (2021) – todos pela Kotter Editorial. 

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

***Leia mais textos como este na coluna de Milton Alves, do Brasil de Fato PR. 

Editado por: Pedro Carrano
Tags: deltan dallagnollava jatosergio moro
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