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Vendida em dezembro

Privatizada por Bolsonaro, Refinaria da Amazônia vende o gás mais caro do país

Petrobras vendeu fábrica de combustíveis de Manaus contrariando projeto de novo governo

06.fev.2023 às 17h17
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, foi vendida pela Petrobras para a empresa Atem - Divulgação/Petrobras

Privatizada no último mês do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a antiga Refinaria Isaac Sabbá (Reman), de Manaus (AM), vende hoje o gás de cozinha mais caro do Brasil. Segundo estudo do Observatório Social do Petróleo (OSP), o botijão vendido lá é 37% mais caro que o das refinarias controladas pela Petrobras.

A Reman foi transferida no dia 1º de dezembro para a empresa Atem’s Distribuidora, que faz parte de um grupo empresarial amazonense. O negócio envolveu 257,2 milhões de dólares –cerca de R$ 1,3 bilhão– e contrariou pedido expresso do governo de transição composto por indicados pelo novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Logo que assumiu a antiga Reman, a Atem alterou seu nome para Refinaria da Amazônia (Ream). Um dia depois, aumentou o preço do gás em cerca de 10%. Depois, subiu outros 6%, enquanto a Petrobras reduziu.

O aumento na refinaria acabou sendo reado por distribuidoras aos consumidores de Manaus e região. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), apontam que, antes da privatização, um botijão de 13kg custava menos de R$ 113 no Amazonas, em média. No início de fevereiro, o botijão superava os R$ 123 –alta de quase 9%.

A Ream fornece gás para os estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Acre e Roraima. De acordo com a ANP, o consumidor de Roraima é o que paga mais caro pelo botijão: R$ 129,03. Rondônia é o terceiro estado com botijão mais caro: R$ 124,02. Já o Amazonas é o quarto: R$ 123,63.

::Soluções eleitoreiras para gasolina criam ime para Lula::

Segundo o estudo do OSP, antes da privatização, a refinaria amazonense vendia o gás liquefeito de petróleo (GLP) a preços 0,8% mais baixos do que o das outras refinarias estatais. Já entre dezembro a janeiro, o preço ficou, em média, 29,5% mais caro que o da Petrobras.

Marcus Ribeiro, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), lembrou que a Petrobras é uma empresa estatal que atua de forma integrada em todo país. Fornecia combustíveis à região Norte a preços compatíveis com os da média nacional pois tinha estrutura para isso e dever público de fazê-lo.

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Com a Atem no comando da Ream, isso mudou.

“O grupo Atem está colocando nos preços dos combustíveis todo o custo operacional com logística [para transporte do petróleo e derivados]. Isso vai cada vez mais encarecer os produtos”, reclamou Ribeiro. “Já encareceu o gás cozinha e vai encarecer também a gasolina e o diesel. Isso vai impactar diretamente a população”.

Roteiro conhecido

Algo parecido já havia ocorrido em 2022, após a privatização da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, no final de 2021. Após a venda da Rlam da Petrobras para a Acelen, ela ou a se chamar Refinaria de Mataripe. Já a Bahia ou a ter um dos combustíveis mais caros do país por conta de aumentos implementados pela nova gestão.

::Refinaria privatizada reduz produção de gás de cozinha e Bahia sofre com desabastecimento::

Eric Gil Dantas, economista do OSP, afirmou que, na Bahia, a Acelen ou a ter um monopólio regional do fornecimento de combustíveis após comprar a antiga Rlam. Por isso, aumentou os preços por lá.

Ele ressaltou que, no Amazonas, a situação tende a ser ainda pior. Isso porque o estado está geograficamente mais isolado e a Atem, além da refinadora, é dona de uma rede de distribuição e venda de combustíveis.

“A privatização da Reman é ainda mais complicada”, reforçou. “Ela tem o monopólio regional e também da estrutura de recebimento da importação de combustíveis, que fica na refinaria. Por isso, os preços lá são mais altos que na Bahia.”

Segundo o OSP, no caso do gás, o preço da Ream é 14% maior do que a da Refinaria de Mataripe. De dezembro a janeiro, ele ficou 10% mais caro.

A Atem declarou que o reajuste do gás ocorreu para suprir os custos na aquisição do produto junto à base da Petrobras, em Urucu, município de Coari (a 370 km de Manaus).

:: Após privatização, Salvador tem a gasolina mais cara entre as capitais ::

Segundo a empresa, ela agora é a responsável por arcar com os custos da operação com terminal aquaviário e transporte de navio para receber o gás da Petrobras e revendê-lo em Manaus, o que afeta o preço do produto.

“A Ream reafirma seu compromisso de seguir uma política transparente em sua estratégia de preços, amparada por critérios técnicos e sempre dentro das normas do mercado”, acrescentou a Atem, em nota.

A Petrobras informou que o processo de venda da Reman foi lançado em junho de 2019. “Todo o processo levou mais de três anos para ser concluído e seguiu rigorosamente a Sistemática de Desinvestimentos da companhia, tendo sido aprovado em todas as instâncias da governança corporativa da Petrobras”, acrescentou.

A estatal destacou ainda que a venda integra o compromisso firmado durante o governo Bolsonaro pela Petrobras com o Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) para a abertura do setor de refino no Brasil.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: combustíveisdesmonte da petrobrasplano de privatização
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