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Início Economia

PENSANDO À FRENTE

Para Pochmann, precisamos ter esperança e evitar futuro que nos é desenhado pelo Norte Global

Presidente do IBGE falou sobre como proteger riquezas do Sul durante Dilemas da Humanidade

09.abr.2025 às 21h45
São Paulo (SP)
Rodrigo Durão Coelho
O economista Marcio Pochmann, presidente do IBGE, durante participação na conferência Dilemas da Humanidade, na quarta-feira, 9 de abril

O economista alertou para não repetirmos os mesmos erros do ado - Priscila Ramos

É preciso que países do Sul Global preservem a esperança de sonhar com um futuro bom, melhor do que o que é projetado pelo mundo desenvolvido e o imperialismo para a região. Essa é a opinião do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, dada nesta quarta-feira (9) durante  a conferência Dilemas da Humanidade: Perspectivas para Transformação Social, em São Paulo.

“Compartilharei uma hipótese que é apenas uma hipótese, mas é importante apresentá-la em um momento em que há um cancelamento generalizado do futuro devido às políticas hegemônicas do Norte Global. Estamos no momento de maior transformação desde o século 14”, disse o economista durante a mesa Soberania do Sul Global sobre nossos recursos.

Pochmann fez então um resgate histórico, explicando que a época das grandes navegações que culminou na descoberta do continente americano foi motivada por uma crise comercial que fechou rotas terrestres aos europeus. Criou-se então um novo projeto de modernidade, baseado na escravidão, exploração de recursos, violência e acumulação de riquezas que moldou 300 anos da civilização ocidental, até a Revolução Industrial. Depois, houve a ascensão dos Estados Unidos que definiu o conceito de modernidade, mas que agora parece esgotado e em colapso.

“Esse colapso abre a possibilidade de repensar um novo projeto de modernidade que serviria aos países do Sul Global”, prosseguiu ele. “Para isso, é preciso se perguntar o que é progresso e como avançar.”

O economista cita os problemas do modelo atual que acabaram por torná-lo inviável: “Guerra, uso ilimitado de recursos naturais, expansão constante da população para aumentar o lucro, foram todos instrumentos fundadores deste projeto de modernidade ocidental que agora está em colapso devido a essas contradições”.

Ele questiona se, em uma era em que big techs são mais poderosas do que a maioria dos países, faz sentido aplicar conceitos do século 19, como capitalismo e comunismo. E diz que a saída para o Sul Global deve ser pensada pelos próprios países da região.

“Qual é a nossa proposta do Sul Global, onde os Estados são mais fracos e não há controle sobre essas grandes empresas de tecnologia? Qual é a nossa resposta ao colapso deste projeto de modernidade? Precisamos de uma reflexão profunda sobre como sair desta crise atual, evitando repetir os mesmos erros.”

O presidente do IGBE afirma que “o futuro pode ser melhor, é isso que nos une aqui. Precisamos dessa esperança e lutar contra essa ideia de cancelar o futuro que nos foi imaginado pelo Norte Global”, que, segundo ele, relega o Sul Global a uma eterna posição de subdesenvolvimento.

“Isso significa que a política está subordinada aos interesses econômicos. Nosso futuro não é determinado pelos EUA ou pela Europa, é determinado por nós.”

Último dia

A conferência termina nesta quinta-feira (10) com a mesa Nova Arquitetura Financeira, com a participação esperada de Dilma Rousseff, presidenta do Banco do Brics. Em pauta, a desdolarização do sistema financeiro mundial e outras maneiras de o Sul Global assegurar soberania e desenvolvimento econômico em um cenário em que a maior potência econômica, os EUA, se mostra cada vez mais hostil. Participam o economista e colunista do Brasil de Fato Paulo Nogueira Batista Jr. (Brasil) e Yaroslav Lisovolik (Rússia), além das presenças virtuais de Aleksei Mozhin (Rússia) e da ex-presidenta brasileira. A moderação é de Subin Dennis (Índia).

As conclusões dos três dias de debates devem ser apresentadas em seu fechamento, na tarde de quinta-feira, por João Pedro Stedile (MST) e a economista Juliane Furno. A conferência é organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e a Assembleia Internacional dos Povos (AIP).

Editado por: Nicolau Soares
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